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Iguatu: "Pizza" eleitoral tem menos fatia
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Jornalista e bacharel em Comunicação Social e Direito

Iguatu: "Pizza" eleitoral tem menos fatia

A tendência de polarização nas eleições de Iguatu, entre as candidaturas de Ilo Neto (PT), filho do deputado estadual Agenor Neto (MDB), e de Roberto Filho (PSDB), se concretizou com as adesões recentes ao tucano
Tipo Opinião
Honório Bezerra Barbosa. Jornalista e bacharel em Direito. (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Honório Bezerra Barbosa. Jornalista e bacharel em Direito.

A menos de vinte dias para as eleições municipais, Iguatu registra reviravoltas no processo eleitoral, que implicam diretamente no resultado do pleito. Primeiro. O grupo de deputado estadual Marcos Sobreira (PDT) desembarcou de mala e cuia da campanha do empresário, Dr. Sá (PSB), que não conquistou o eleitorado e sofre desidratação a cada semana. Segundo. A chapa apoiada pelo atual prefeito, Ednaldo Lavor (PSD) - os vereadores Rafael Gadelha e Bandeira Jr, ambos do PSD, anunciaram a desistência da corrida eleitoral.

Agora restam cinco candidatos, que almejam conquistar a Prefeitura de Iguatu, cidade polo da região Centro-Sul cearense com 70 mil eleitores. Entretanto, é preciso ressalvar que o candidato Augusto Correia Lima (Mobiliza) já sofreu duas derrotas na Justiça Eleitoral - decisão local e no TRE - tendo seu nome indeferido com base na Lei da Ficha Limpa.

A saída da família Sobreira que apoiava Dr. Sá e a desistência da chapa de situação modifica, portanto, completamente o cenário eleitoral em Iguatu. Esses dois grupos passam a apoiar o candidato Roberto Filho (PSDB), que já vinha apresentando claros sinais de crescimento.

A tendência de polarização com a candidatura de Ilo Neto (PT), filho do deputado estadual Agenor Neto (MDB) agora se concretizou com as adesões dadas a Roberto Filho (PSDB).  

A campanha do PT enfrenta agora um revés matemático e político. No início do pleito, a divisão em seis candidaturas - mesmo sendo duas consideradas nanicas - capitão Hélder (PL) e Augusto (Mobiliza) - favorecia Ilo Neto que já partia com uma fatia significativa do eleitorado, ou seja, a base eleitoral do pai, ex-prefeito de Iguatu por dois mandatos, Agenor Neto (MDB).

Agora, a "pizza" eleitoral apresenta nova composição. Se antes havia divisão, agora há união, isto é, somatório dos grupos em torno do nome de Roberto Filho (PSDB), que passa a ter mais fatias contra Ilo Neto (PT).  

Em outras palavras, Roberto Filho (PSDB) está - e aqui vamos usar uma linguagem popular - com a faca, o garfo, o queijo, a água gelada e até o doce da sobremesa - beneficiado nessa reta final da corrida sucessória. Mas, sabemos que em eleição, o resultado só depois da apuração.  

 

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