
Jornalista e bacharel em Comunicação Social e Direito
Jornalista e bacharel em Comunicação Social e Direito
O que Tauá, na região dos Inhamuns; Várzea Alegre, na região do Cariri cearense; e Quixelô, na região Centro-Sul do Ceará tem a ensinar aos novos prefeitos - reeleitos ou não - neste 6 de outubro?
A maioria dos prefeitos historicamente apresenta uma ladainha que insiste em contar dificuldades ante a escassez de recursos públicos. Ora, ora, nos últimos anos as receitas melhoraram, em que pese o recebimento de novas obrigações: obras e serviços públicos a serem resolvidos.
A nosso ver, o problema estaria na capacidade de gestão e no compromisso de trabalhar com competência e zelo pelos recursos públicos. Comecemos, portanto, por Quixelô, uma das menores cidades do Ceará, mas que assiste à realização de obras que transformaram a cidade e à melhoria dos serviços públicos, nos setores de saúde, educação e de infraestrutura.
Várzea Alegre é outro exemplo que salta aos olhos. A relação é longa e inclui obras de abastecimento de água, infraestrutura urbana e rural, melhoria dos indicadores de educação e de saúde.
Nos Inhamuns, Tauá é um robusto exemplo a ser observado e que exigiria várias linhas para descrever as ações administrativas realizadas nos últimos quatro anos, a partir de novas ideias e implantação de projetos na saúde básica e na rede municipal de ensino; na urbanização e na infraestrutura.
Pinçamos três exemplos que estão a gritar para os novos gestores: é possível sim melhorar o serviço público e o primeiro passo é o compromisso político, seguido da vontade de realizar.
Não há mais espaço para improvisos, formação de equipe administrativa com pessoas sem capacidade de planejamento e de trabalho, para atender apoios de lideranças na campanha, fatiando a futura gestão.
Para nos atermos a Iguatu, o novo gestor precisa solucionar velhos problemas: a existência do lixão, a precariedade de atendimento do hospital regional, a ocupação de ruas e praças por centenas de camelôs, a infraestrutura danificada e a necessidade de reversão dos indicadores de educação.
É senso comum que a atual gestão que vem desde 2017 pouco fez, ficando aquém do esperado e, por isso, sendo mal avaliada pelos moradores. Esse é um discurso unânime dos cinco candidatos que disputam a eleição. Fica, portanto, o exemplo local do que não fazer e a lição de como fazer.
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