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Legados de 2014 e biodiversidade: os trunfos do Brasil para sediar Copa do Mundo Feminina de 2027
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Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil

Iara Costa esportes

Legados de 2014 e biodiversidade: os trunfos do Brasil para sediar Copa do Mundo Feminina de 2027

Sede do próximo Mundial feminino será revelada nesta sexta-feira, 17, durante congresso da Fifa na Tailândia. Brasil concorre com candidatura conjunta europeia de Alemanha, Bélgica e Holanda
Tipo Opinião
Legados de 2014 e biodiversidade são utilizados como trunfos do Brasil na busca por sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027.  (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Legados de 2014 e biodiversidade são utilizados como trunfos do Brasil na busca por sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027.

O Brasil vive as expectativas pela escolha da sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. Na madrugada de sexta-feira, 17, a Fifa deverá anunciar se a candidatura verde e amarela superou a europeia, composta por Alemanha, Bélgica e Holanda, e se o País receberá o Mundial.

Antes de uma votação feita por presidentes de Federações de 211 países, a comitiva brasileira terá 15 minutos para apresentar os próprios trunfos aos votantes, em um congresso que será realizado em Bangkok, na Tailândia.

Uma prévia da apresentação foi detalhada a alguns jornalistas em um evento da equipe responsável pela candidatura — com a presença das consultoras Valesca Araújo e Manuela Biz — em parceria com o Museu do Futebol, no qual a coluna esteve presente.

Um dos principais pontos levantados foi a ascensão do futebol feminino no País como modalidade e também como produto, com aumento de interesse nas marcas e audiência da Globo de mais de 69 milhões de pessoas na edição de 2023 (pontos comerciais são o que mais interessam à Fifa). 

Outro ponto bastante levantado foi a Copa do Mundo masculina de 2014 e seu legado, que apresentou, conforme avaliação do comitê brasileiro, um desenvolvimento de recursos humanos. Há ainda a argumentação de a seleção ter jogado nos principais estádios do Brasil nos últimos anos — ainda que a região do Nordeste tenha ficado escanteada, conforme avaliação da coluna, neste sentido. 

Classificada com o slogan de "Uma Escolha Natural", a candidatura brasileira usa, de maneira triunfal, os argumentos de ser uma terra com boa sustentabilidade e infraestrutura. E se a biodiversidade, com oscilações de temperatura, poderia ser um problema, a comitiva utilizará a argumentação de que as temperaturas se assemelham no País durante os meses de junho e julho, período do torneio, para que isso não seja encarado como uma tribulação.

Em abril de 2023, a Comissão Técnica da Fifa, junto à comitiva brasileira, fez uma visita a cinco de dez cidades que devem receber os jogos, caso a competição venha para terras tupiniquins.

A Arena Castelão está na lista de cinco arenas esportivas aptas a receber o evento, mas uma possível visita técnica só ocorrerá no Gigante da Boa Vista caso o Brasil seja selecionado pelos votantes da entidade máxima do futebol. E já estamos de dedos cruzados para que isso seja possível. 

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