
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
A infância é, de acordo com a psicologia, a etapa mais importante na vida de uma pessoa. É nos primeiros anos fora da barriga da mãe e/ou genitora que descobrimos o mundo. E é entre essa descoberta que somos moldados como ser humano e indivíduo, de acordo com nossas primeiras experiências, para o bem e para o mal.
Hoje jornalista, meu despertar pelas palavras iniciou na infância, quando a minha mãe, à época doméstica, trazia livros da filha da patroa para que eu lesse. Mesmo que a decisão de ser de fato profissional de comunicação tenha ocorrido somente no ensino médio, foi com um universo infinito a explorar entre as palavras que eu me moldei enquanto pessoa, me encontrei como repórter e, num vasto universo literário, busquei e sigo buscando encontrar partes do que eu sou e gostaria de ser, ainda que em meio a um hobby bastante fictício.
Brincar de boneca não era minha atividade favorita, mas também era uma maneira de me encontrar com o que sou e o que eu acreditava que queria ser quando mais nova. Afinal, é nos momentos lúdicos na infância que simulamos a vida que queremos no futuro, ainda que a realidade se apresente de forma mais dura do que ingenuamente acreditamos nos primeiros anos de vida. E não há nada melhor que enxergarmos o que queremos no nosso futuro dentro de uma brincadeira.
Quando uma marca como a Barbie, ainda que cara e, por isso, não tão acessível, lança bonecas de nove atletas, incluindo a ginasta brasileira Rebeca Andrade, ela dá a meninas a possibilidade de algo que supera o brincar. Ela entrega nas mãos de cada garota a perspectiva de se expandir os horizontes ao que se pode ser.
Se por muitos anos não poderíamos ser nada além de dona de casa, não poderíamos votar ou mesmo brincar de bola, hoje podemos ser o que quisermos: tenista, ginasta, jogadora de futebol ou até mesmo somente dona de casa — desde que a sua decisão sobre o ser ocorra por uma vontade sua e não imposta pelo outro.
E podemos sonhar com cada uma dessas possibilidades só de pegar uma boneca para brincar, o que torna ainda mais mágico e importante cada passo da nossa vida, incluindo o simples brincar de boneca.
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