
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Bem quando o Fortaleza pensava em ousar na busca pelo acesso à Série A1 do Brasileirão Feminino, ao alcançar o empate em 2 a 2 com o Juventude, a partida foi interrompida. O oponente que se colocou no caminho das Leoas não foi o porte físico mais preparado da equipe jaconera ou até mesmo a qualidade técnica da equipe gaúcha, mas o clima de Caxias do Sul, que chegou a marcar 3°C. Uma névoa tomou o estádio de modo que o embate teve de ser paralisado.
Uma pena para o time tricolor, que, ao alcançar a igualdade com Natália e Bea, demonstrava ímpeto para crescer no embate, apesar do clima adverso. No segundo tempo, ainda que o frio avançasse e o Juventude estivesse com a vantagem, o grupo comandado por Erandir soube neutralizar mais o meio de campo do time gaúcho e, com o embate, tentava buscar o resultado que precisava numa garra que, por muitos jogos, faltou durante o campeonato.
Agora, as esperanças ficam depositadas na continuação do jogo nesta terça-feira, 9. No mesmo estádio, e no aguardo de um melhor clima, o time cearense terá a oportunidade de então buscar a virada, que está mais palpável que outrora. É o momento de sonhar e o mais propício de se alcançar uma virada que seria daquelas épicas, de ganhar um lugar no muro do Alcides Santos.
Jogar um dia após o outro é sempre cansativo, especialmente em um clima fora do habitual, mas, para alcançar um feito inédito, o Fortaleza precisa se agarrar a uma nova oportunidade que terá de se apresentar contra o time gaúcho. Como haverá esta segunda chance, com essa segunda parte do jogo, é preciso que todo o time agarre a oportunidade com toda a força possível, porque ela é única.
Caso o grupo tropece, não será de todo imprevisível, dada toda a campanha feita aquém do esperado, mas depois do embate interrompido quando o time se apresentava bem, será como bater na trave por duas vezes quando se precisa fazer dois gols. E o time tricolor não merece, no quinto ano de busca pelo acesso, ser eliminado de maneira tão cruel, ainda que não tenha feito sua melhor campanha no histórico geral do torneio.
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