
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
O início das Olimpíadas se aproxima e, com a busca por medalhas, chega também o momento crucial para Arthur Elias: sua primeira grande disputa como técnico da seleção brasileira. O Brasil irá estrear diante da Nigéria, nesta quinta-feira, 25, às 14 horas (horário de Brasília), com quem divide espaço no Grupo C, juntamente com Japão e Espanha.
A busca por qualquer medalha não será fácil, ainda que o futebol feminino brasileiro, nas mãos do ex-treinador do Corinthians, se mostre mais evoluído que outrora com Pia. Além da competição ser de duração curta, o que torna cada resultado mais intenso, Arthur Elias tem um adversário invisível e oponentes que ele mesmo criou.
O adversário invisível se trata do recente fracasso na Copa do Mundo Feminina de 2023, em que o Brasil foi pateticamente eliminado ainda na fase de grupos. O resultado daquele momento pode não pesar no dia de hoje, mas fará diferença caso a seleção não se apresente bem, o que pode ocorrer graças aos oponentes criado por Arthur Elias.
Na caça ao ouro, com um elenco enxuto, o treinador optou por duas apostas arriscadas, apesar do nível técnico das duas atletas. Primeiro, ele convocou Kerolin na lista principal, e não como suplente, quando a jogadora ainda se recupera de uma grave lesão no ligamento cruzado anterior (LCA). Depois, para fazer justiça a Marta, ele optou por convocar a camisa 10, apesar do anúncio de aposentadoria durante a Copa de 2023 da modalidade.
Obviamente ter Marta no elenco nunca será um problema, mas pode ser encarado, no momento, como uma aposta, já que a atleta, em teoria, teria se aposentado de competição.
É de se compreender o sentimento de não querer que a despedida da maior jogadora de todos os tempos com a camisa brasileira seja melancólica como foi, mas caso a presença dela comprometa, de algum modo, a convocação pode vir a causar um sentimento negativo que nem a própria camisa 10 merece.
De todo modo, agora nos resta torcer pelo melhor. Pelo bem do futebol feminino brasileiro num todo, é importante que a seleção demonstre evolução neste momento, mais do que em qualquer outro. Caso contrário, vai sempre parecer que estamos andando em círculos, o que não exatamente reflete todo o futebol brasileiro feminino no geral, que parece bem evoluído no momento.
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