
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
O Brasil é finalista do futebol feminino das Olimpíadas de Paris-2024. A classificação, forjada dentro de uma ótima obediência tática e excelente apresentação contra as atuais campeãs do mundo, tem valor não apenas pela medalha garantida, mas porque confirma a força do grupo comandado por Arthur Elias.
No momento em que a seleção mais deveria crescer, ela cresceu e floresceu. As falhas antes notadas, de finalização, meio de campo e até mesmo defensivas, foram minimizadas. E não é que a equipe tenha se tornado perfeita da noite para o dia, porque as grandes defesas que a lesionada Lorena teve que fazer e o grande número de gols perdidos deixam claros que não. Mas o "básico" de se jogar dentro das próprias limitações está sendo feitos, para o azar das adversárias.
Agora, é tudo ou prata. Novamente em uma final olímpica, o Brasil se encontrará com os Estados Unidos. As adversárias seguem sendo uma potência mundial, mas a seleção brasileira também já não é mais um grupo com os poucos recursos de outrora. Dá para sonhar e, principalmente, lutar, como ocorreu nos últimos dois jogos.
Um dos incentivos para essa luta, com certeza, será Marta. Apesar de jogar bem contra Nigéria e Japão — que não é uma seleção fraca —, a camisa 10 tem sido alvo de leigos que querem ligar a melhora do time à ausência dela, uma impressão totalmente equivocada.
Se ela deve ser titular ou não, trata-se de outra discussão, mas ela, com certeza, não merece os ataques que vem sofrendo quando foi uma das melhores jogadoras em campo nos dois jogos que esteve em campo.
E ela também merece uma redenção ao final do ciclo olímpico, e talvez até da seleção. Se das outras duas vezes ela viu os EUA levarem a melhor, que o seu final seja feliz como o conto de fadas, porque ninguém merece mais esse "The End" do que ela. Que os deuses e deusas do futebol compartilhem dessa opinião no sábado, 10, às 12 horas, quando a bola rolar no Parc des Princes.
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