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Seleção brasileira feminina: dever cumprido em 2024
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Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil

Iara Costa esportes

Seleção brasileira feminina: dever cumprido em 2024

Brasil termina temporada com prata na Olimpíada de Paris, tabu quebrado contra as australianas e com reflexões de clara evolução
Seleção brasileira feminina finalizou 2024 com duas vitórias inéditas em Brisbane diante da Austrália.  (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Foto: Rafael Ribeiro/CBF Seleção brasileira feminina finalizou 2024 com duas vitórias inéditas em Brisbane diante da Austrália.

"Dever cumprido" foi como o técnico da seleção brasileira feminina, Arthur Elias, descreveu o sentimento de finalizar o ano com duas vitórias inéditas do grupo verde-e-amarelo diante das australianas em Brisbane, na Austrália, em amistosos disputados nos últimos dias 28 e 30 de novembro. Para além dos triunfos, respectivamente por 3 a 1 e 2 a 1, o ex-treinador corintiano termina 2024 com satisfação pelo somatório da temporada.

Em números, o Brasil contabilizou 20 jogos, com 13 vitórias, 3 empates e somente 4 derrotas, com 41 gols marcados e 15 tomados. Esses resultados renderam ao time uma medalha de prata na Olimpíada de Paris-2024, em um torneio principalmente de superação após derrotas na primeira fase. Ao final da competição, o time só ficou atrás da maior potência do esporte, os Estados Unidos, após uma derrota por 1 a 0 na busca pelo ouro inédito.

No aspecto tático, o grupo canarinho tem demonstrado mais estilo próprio que outrora, com Pia, o que se prova ser grande mérito de Arthur Elias. Dentro de campo, contra a Austrália, o grupo apresentou mais repertório e inteligência no controle do placar mesmo quando as donas da casa tentaram pressionar, apesar de todo o desgaste também citado por Arthur Elias sobre as implicações de diferença de horário e desgaste da viagem.

"Estamos em um processo com a seleção brasileira, um trabalho ainda recente que já tem resultado. É muito difícil vir até aqui (à Austrália), pelo jet lag (desgaste pela mudança de fuso horário) e também pela qualidade da equipe australiana. O Brasil nunca tinha vencido aqui, eram cinco derrotas e um empate em seis jogos. Além disso, fazia oito anos que a seleção brasileira não vencia a Austrália, e conseguimos mudar isso”, frisou o comandante canarinho.

A meta para 2025 é que esse grupo siga em plena evolução e com poucas oscilações. O caminho até a Copa do Mundo Feminina de 2027 ainda é longo, mas até lá muito há de ser trilhado, principalmente pelo fato de o Brasil ser o país a receber as outras seleções.

Se continuar caminhando como atualmente, entretanto, é possível que a seleção brasileira chegue com mais mais expectativas no Mundial das seleções e possa entrar em brigas de alto escalão pelo título inédito, tendo ainda como vantagem o fator casa e o calor que somente a torcida brasileira sabe transmitir.

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