Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Começa fevereiro, a época que antecede não somente o período mais festivo do ano — o Carnaval —, mas também o início da temporada do futebol feminino. Neste ano, Ceará e Fortaleza iniciarão nas próximas semanas os preparativos para o que deve ser uma temporada mais intensa que o habitual.
Algumas das atletas do Leão já realizaram exames médicos e algumas contratações ainda não divulgadas começam a chegar a Maracanaú para avaliações. No lado das Alvinegras, a apresentação das novas jogadoras e das atletas remanescentes está datada para o próximo dia 17.
O ano de 2025 deverá ser mais pesado para Ceará e Fortaleza porque, além de Brasileirão Série A2 disputado pelo grupo tricolor e de Brasileirão Série A3, jogado pelo grupo alvinegro, as equipes irão competir na Copa do Brasil. O certame nacional, cuja premiação ainda está sendo estudada, volta ao calendário nacional após oito temporadas e encorpa ainda mais a agenda da modalidade no Brasil, já que irá se iniciar entre as disputas de A2 e A3.
Primeiro torneio do calendário do futebol feminino cearense, o Brasileirão Série A2 irá ocorrer a partir do dia 19 de abril, com final agendada para o dia 30 de agosto. Uma semana depois, 26 de abril, começa o Brasileirão Série A3, que vai até o dia 16 de agosto. A Copa do Brasil está marcada para ter a abertura no dia 14 de maio, com a final no dia 19 de novembro. As equipes das três divisões do futebol feminino brasileiro irão participar do certame.
A tendência é que Ceará e Fortaleza foquem prioritariamente na busca pelo acesso em seus respectivos Brasileirões, entretanto. Ainda que a CBF arque com passagem, alimentação, hospedagem e traslado da Copa do Brasil, somente uma premiação substancial fará com que os times, neste primeiro momento, realmente gastem todas as suas energias em um segundo torneio. Analisando de maneira fria, ainda que a Copa do Brasil dê certa visibilidade aos grupos, um acesso poderá dar muito mais retorno financeiro e comercial, a depender de como a entidade máxima do futebol brasileiro decida precificar o torneio de mata-mata.
Até porque os clubes, com investimentos medianos, também deverão se ocupar e gastar com os torneios de base. Além dos Manjadinhos, que vão do sub-15 ao sub-17, há ainda a Liga de Desenvolvimento e os sub-17 e sub-20 do Brasileirão. É muito coisa e em muito pouco tempo para pouco dinheiro, como infelizmente é de se esperar do futebol brasileiro e, especialmente, do futebol feminino.
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