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Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
O ano enfim começou nesta segunda-feira, 17, para a seleção brasileira de futebol feminino. Na Granja Comary, o técnico Arthur Elias vai se reunindo, aos poucos, com as 30 atletas convocadas para a primeira Data Fifa do ano, que vai até a próxima quarta-feira, 26. O período de treinamentos visa inicialmente preparar as atletas para a temporada, mas chega com novidades que visam integrar cada vez mais a seleção com os times brasileiros. Hoje, entre as 30 convocadas, há 14 jogadoras atuando no Brasil.
Para refinar esse elo entre o futebol brasileiro — em plena evolução — e o grupo canarinho, dois integrantes de cada comissão técnica dos times da Série A1 irão participar dos últimos quatro dias de treinamento, um padrão que deve ainda se repetir em outras convocações durante o ano.
Com a confirmação da participação na próxima Copa do Mundo — de 2027, que ocorrerá no Brasil —, a ideia é que o trabalho de Arthur Elias em 2025 seja refinar cada vez mais o grupo ao seu estilo de jogo, salientando as qualidades técnicas individuais de cada jogadora. Em 2024, uma clara evolução já se notou e até rendeu uma prata na Olimpíada de Paris, mas a missão em 2025 é fortalecer ainda mais o grupo brasileiro para ser não somente um anfitrião daqui dois anos e meio, mas também para fazer do time um dos postulantes ao título.
Essa evolução também deverá ser buscada nas categorias de base, que passaram por mudanças recentes. Na última sexta-feira, Rosana Augusto anunciou a saída do cargo técnico do grupo sub-20. Ela começou com o time no título Sul-Americano de 2024 e deixou o Brasil na quarta colocação do Mundial da categoria. Sua saída, no entanto, foi precoce para ela, conforme desabafo feito nas redes sociais.
“De forma precoce, talvez inesperada, mas carregada de significado. Foram dias intensos, de aprendizado profundo, crescimento, desafios superados e, acima de tudo, entrega total. Cada momento vivido, cada olhar trocado, cada palavra dita construiu essa trajetória com um propósito maior: desenvolver, transformar e inspirar” escreveu a profissional.
Saída precoce ou não, o que se vê nesse primeiro momento é que há claros movimentos de mudança dentro da CBF para a modalidade em 2024. Se eles terminarão sendo positivos ou negativos, só o tempo poderá dizer, mas a torcida, desde já, é para o melhor dos resultados.
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