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Lira oferece jurídico da Câmara a Eduardo Bismarck
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Lira oferece jurídico da Câmara a Eduardo Bismarck

Cassação inesperada foi alvo de críticas por parte dos colegas de Bismarck. Para reverter a situação, Arthur Lira acionou o corpo de advogados da Câmara
Tipo Notícia
EDUARDO BISMARCK: inesperada condenação do deputado movimentou os bastidores da Câmara dos Deputados (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)
Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados EDUARDO BISMARCK: inesperada condenação do deputado movimentou os bastidores da Câmara dos Deputados

A inesperada condenação do deputado Eduardo Bismarck no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) movimentou os bastidores da Câmara dos Deputados na última sexta-feira. A Casa estava vazia, mas os grupos de conversas por aplicativos não pararam. Primeiro, os parlamentares queriam entender o que tinha ocorrido para o TSE cassar o deputado.

Depois, o apoio a Bismarck foi massivo: de PT a PL, ninguém concorda com a decisão.

O presidente Arthur Lira falou com Bismarck para se solidarizar e oferecer a advocacia da Câmara dos Deputados para o colega. "Ele foi muito solícito, colocou-se à disposição assim como o Jurídico da casa", disse Bismarck.

Sobre o recurso, ele deve ser feito em duas frentes: uma no âmbito do próprio TSE e outra no Supremo Tribunal Federal (STF). "Antes disso, é necessário ler o acordão que ainda não foi publicado. Precisamos do voto divergente do Alexandre de Moraes que logrou-se vencedor para definir os argumentos", apontou o deputado, que espera aguardar a decisão final ainda no mandato.

André pede a ajuda de Guimarães

Plenário 4 da Câmara dos Deputados lotado: os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores cearenses, que vieram a Brasília para a XXV Marcha a Brasília pelos Municípios, se reuniram com os deputados para entender sobre as pautas do movimento e o pagamento de emendas. Os parlamentares iam chegando um a um, sentavam, conversavam com os representantes das cidades e seguiam para as votações da casa.

Uma coincidência, porém, chamou a atenção: André Figueiredo chegou quando José Guimarães estava saindo. No encontro, uma conversa ao pé do ouvido. "Vou precisar de você. Vamos ter que traçar uma estratégia, tá complicado…", disse um preocupado André Figueiredo. "Passa lá na liderança (do governo) e a gente conversa", respondeu Guimarães.

Em pauta, o Projeto de Lei que quer taxar os serviços de streaming. As fake news sobre o texto de André Figueiredo, que é o relator, contaminaram a articulação e as bancadas estão receosas de aprovar a matéria. Figueiredo tentou conversar com os partidos, os visitou um a um, mas ainda não teve sucesso na articulação. O projeto saiu de pauta.

Enquanto isso, na última semana, os dois serviços de streaming mais famosos do mundo reajustaram os valores, um deles ficou quase 50% mais caro. E fez isso sem pagar impostos ou incentivar a produção audiovisual local. A oposição, que temia que o projeto de Figueiredo catapultasse os valores, mais uma vez, se calou.

E a marcha?

Dos 3 mil prefeitos e vice-prefeitos que vieram a Brasília, 80 eram do Ceará. Somando os vereadores, 112 municípios foram representados nas discussões. A pauta, porém, era nacional, feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e aprovada pelas prefeituras em plenárias. As demandas foram: manutenção da desoneração da folha de pagamentos, parcelamento dos precatórios e renegociação das dívidas previdenciárias, todas elas, pelo menos em parte, vão ser atendidas pelo governo.

 

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