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André Fernandes vai levar Bolsonaro, Michelle, Tarcísio e Nikolas a Fortaleza
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

André Fernandes vai levar Bolsonaro, Michelle, Tarcísio e Nikolas a Fortaleza

A ideia do candidato é fazer eventos com padrinhos políticos em datas diferentes. A estratégia é fortalecer a candidatura bolsonarista e tomar esses votos de Capitão Wagner
Tipo Opinião
O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, André Fernandes (PL) (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, André Fernandes (PL)

Após crescimento nas pesquisas de intenção de votos, o PL reforçou a campanha de André Fernandes (PL-CE) à Prefeitura de Fortaleza. Durante o período de campanha, nomes fortes da sigla vão à capital cearense para apadrinhar o deputado e evidenciar o apoio do bolsonarismo. Durante as pesquisas, partido e candidato constataram que parte dos eleitores de Jair Bolsonaro indicam voto em Capitão Wagner (União-CE). É este eleitorado que André quer recuperar para aumentar as chances de segundo turno.

"A gente pensa em fazer um evento diferente com cada um desses expoentes políticos. O Tarcísio vem para um simpósio de gestão, para trazer toda essa expertise que ele tem no executivo, seja como ministro ou como governador. Já o presidente Bolsonaro e o Nikolas Ferreira vão trazer a vivência política, esse contato mais próximo com o eleitor", avaliou André, em exclusividade para O POVO.

Além deles, a campanha de Fernandes vai trazer à Fortaleza a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e os senadores Magno Malta e Rogério Marinho, que rejeitou qualquer possibilidade de aliança com o União Brasil no primeiro turno. "O André tem crescido bem nas últimas pesquisas e não temos porque retirar. Agora, caso um de nós, PL ou União, não esteja no segundo turno, nós vamos estar juntos, com certeza, até pela nossa afinidade", afirmou Marinho, que está de licença do Senado para coordenar campanhas do PL nas eleições municipais.

Girão vai se alternar entre senador e candidato

Apenas quatro senadores vão ser candidatos a prefeituras nas eleições municipais: Carlos Viana (Belo Horizonte-MG), Vanderlan Cardoso (Goiânia-GO), Janaína Farias (Crateús-CE) e Eduardo Girão (Fortaleza-CE). Desses, Viana já se licenciou e Janaína deixa o Senado em agosto - movimento natural, já que acaba a licença de Augusta Brito. Vanderlan e Girão vão se alternar entre o Congresso Nacional e as campanhas.

Ambos enxergam que o papel deles no Senado pode dar visibilidade para a candidatura, mas existe outra ideia por trás: os senadores não querem abrir espaço para adversários. No caso de Girão, por exemplo, o suplente é o deputado estadual Sargento Reginauro, que é do partido e muito próximo de Capitão Wagner. Manter-se como senador é, também, fechar a janela de oportunidade para o candidato do União Brasil. "Nas semanas de sessão, estarei em Brasília de segunda a quinta e, nos outros dias, em campanha em Fortaleza", resumiu Girão.

Camilo escolhe substituto de Izolda

Na última semana, o Ministério da Educação informou que Leonardo Barchini será o substituto de Izolda Cela na Secretaria Executiva da pasta. Barchini foi secretário adjunto de Izolda entre janeiro e junho de 2023, quando a ex-governadora se tornou pré-candidata à prefeitura de Sobral. Leonardo Barchini é formado em Direito e mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília. Ele é servidor público federal há mais de 30 anos.

Izolda Cela deixou saudades no MEC. Querida pelos funcionários, a secretária é tida na Esplanada dos Ministérios como uma mente brilhante em assuntos educacionais. Izolda também conquistou os colegas pelo compromisso: raramente ela faltava a compromissos no ministério. A torcida, porém, é para ela não voltar. "Ela merece todo o reconhecimento, agora na prefeitura e depois no governo", disse uma interlocutora. Seria uma pista do futuro?

 

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