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Dos 22 deputados, 16 apoiam Evandro; 5 estão com André
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Dos 22 deputados, 16 apoiam Evandro; 5 estão com André

Danilo Forte foi o único a não responder. Entre senadores, são 2 com o PT e 1 com o PL
Tipo Opinião
O apoio dos parlamentares federais cearenses no segundo turno em Fortaleza (Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)
Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil O apoio dos parlamentares federais cearenses no segundo turno em Fortaleza

As eleições em Fortaleza chegam à reta final e os parlamentares se movimentam para apoiar Evandro Leitão ou André Fernandes. Se a Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa se dividem, no Congresso Nacional o apoio é maciço ao candidato do PT. Entre os 22 deputados, 16 estão com o petista e apenas cinco declararam apoio a André. Danilo Forte não respondeu aos questionamentos.

Com Evandro, estão AJ Albuquerque, André Figueiredo, Idilvan Alencar, Eduardo Bismarck, Mauro Benevides Filho, Robério Monteiro, Fernanda Pessoa, Moses Rodrigues, Eunício Oliveira, Yury do Paredão, Célio Studart, Domingos Neto e Luiz Gastão, além, é claro, da trinca do PT na Câmara: José Guimarães, José Airton e Luizianne Lins.

Já os deputados federais que estão com André Fernandes são os quatro do PL: Mayra Pinheiro, Matheus Noronha, Tadeu Oliveira e Dr Jaziel; e Dayany do Capitão, do União Brasil.

No Senado, placar é de 2x1

Entre os senadores, a disputa é mais apertada e pragmática. Apoiam Evandro, e até fazem campanha por ele, Cid Gomes e Augusta Brito. Por sua vez, Eduardo Girão foi o primeiro candidato à prefeitura a declarar apoio a André Fernandes.

Pedetistas nem cogitaram André

Nenhum dos deputados do PDT sequer pensou, por meio segundo, em apoiar André Fernandes. Eduardo Bismarck e Idilvan Alencar estão com Evandro desde o primeiro turno. "É a candidatura que representa o campo político que estamos inseridos", afirmou Bismarck.

Logo depois, ele criticou o posicionamento do PDT e lembrou o alerta feito sobre José Sarto. "Entendo que haja feridas, mas acho estranho esse posicionamento muito partidário. Há um ano falávamos nas reuniões do PDT, naquela época da dissidência, que era difícil a vitória do Sarto, mas eles insistiram no projeto", recordou.

André Figueiredo também embarcou com Evandro. Machucado das disputas recentes com o PT e pela derrota do correligionário José Sarto, o líder da Maioria na Câmara citou, inclusive, que a decisão não foi fácil. "Eu coloquei que o PDT estará neutro enquanto partido, até pelo que a gente tem de posicionamento em relação ao governo do Estado, mas vou votar, mesmo com todas as dificuldades, vou votar no Evandro no segundo turno".

PDT e PT: separados só em Fortaleza

Somadas, as duas siglas disputam cinco prefeituras no segundo turno e só não estão coligadas no Ceará. Os candidatos do PT são Evandro Leitão (Fortaleza), Maria do Rosário (Porto Alegre), Lúdio Cabral (Cuiabá) e Natália Bonavides (Natal). Pelo PDT, o único candidato no segundo turno, entre as capitais, é Luiz Roberto (Aracaju).

O PDT anunciou apoio a todos os candidatos do PT no segundo turno. O PT também se colocou com Luiz Roberto na capital sergipana. Somente em Fortaleza, o PDT apontou neutralidade.

Aqui, vale ressaltar as duas capitais onde o PL é adversário: tanto em Cuiabá quanto em Aracaju a união foi rápida. Em Mato Grosso, aliás, a situação é muito parecida. O representante do PL é Abilio Brunini - deputado federal bolsonarista, tal qual André Fernandes. Por lá, a presidente do PDT no estado, Miriam Calazans, em entrevista coletiva, disse que houve orientação do ministro Carlos Lupi. "Nada mais natural caminharmos com Lúdio. Não há possibilidade de seguirmos outro rumo".

Juliana Brizola também anunciou apoio a Maria do Rosário após orientação da Executiva Nacional do PDT. A coluna tentou contato com o ministro Carlos Lupi por três dias. Foram duas mensagens e quatro ligações, todas sem resposta. Já o presidente do partido, André Figueiredo, avaliou as dissidências como posicionamento individual e não partidário.

 

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