João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
Eu tava com saudade, é verdade, mas não precisava ser tudo em todo lugar ao mesmo tempo. Evandro Leitão veio a Brasília acompanhado do ministro Camilo Santana, do governador Elmano de Freitas, do senador Cid Gomes e do deputado José Guimarães para um encontro com o presidente Lula. A agenda, a princípio, estava marcada para quarta-feira, mas é o dia de uma nova bateria de exames de Lula. O presidente, então, pegou o telefone e remarcou a agenda para hoje.
Faltando 30 minutos para a reunião, ninguém sabia o horário do evento. Lula fazia despachos internos e tinha que voltar rápido para o Alvorada para um telefonema internacional. Por volta das 12h30min, o telefone do ministro Camilo Santana tocou e o comboio seguiu para o Palácio do Planalto.
Os vi chegando e até recebi a promessa de entrevista ao fim do evento — frustrada por uma reunião interna. Depois, o líder do governo na Câmara dos Deputados detalhou o encontro. “Foi uma reunião de cortesia, de agradecimento. O presidente é muito agradecido pelos resultados em Fortaleza, parabenizou o candidato, parabenizou todos nós que participamos da campanha. Então, foi uma reunião de agradecimento e de compromisso que ele disse que vai ajudar muito o Evandro a ser um grande prefeito”, afirmou Guimarães.
Bolsonaro de surpresa no Senado
Acabada a reunião, voltei para o Congresso Nacional. Eu estava na perspectiva de encontrar o senador Cid Gomes, mas ele, junto com Camilo, Elmano e Evandro, voltou para Fortaleza após a reunião com Lula. Chega, então, a informação de que Jair Bolsonaro estava na liderança do Bloco Vanguarda — união partidária entre PL e Novo.
O ex-presidente saiu da sala bastante solícito com os jornalistas e respondeu sobre o processo eleitoral em Fortaleza. “A estratégia (de esconder Bolsonaro da campanha) foi minha, não foi dele. Abrindo o jogo aqui: começou o Ciro apoiando, a esquerda apoiando e se eu fosse lá na reta final, poderia atrapalhá-lo. Então, eu o deixei livre, leve e solto. Agora, toda a velocidade inicial foi comigo e continuamos amigos. E eu fico muito feliz de ver uma jovem liderança dessa, de direita, despontando no Nordeste”, revelou Bolsonaro.
Bolsonaro ainda abriu as portas para uma futura conversa com Ciro Gomes, que acenou ao bolsonarismo ao apoiar, nos bastidores, André Fernandes. “Eu tenho curiosidade de conversar com o Ciro um dia, mas não sei se ele vai querer conversar comigo. Eu conversaria com ele sem problema nenhum”, finalizou.
Brasília, finalmente, voltou a funcionar a todo vapor!
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