
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
É dura a vida dos clientes de operadoras de plano de saúde em geral. As empresas apertam os controles, na sina por baixar custo, e geram limitações por vezes desconcertantes. Exames necessários para precisão de diagnósticos são ignorados pelos médicos nos atendimentos, por conta de normas de contenção. E tal qual o mau garçom que diz não e põe a culpa no patrão, os doutores dão de ombros e jogam a responsabilidade nas operadoras. Acontece em cooperativas, onde, a rigor, os médicos são donos também.
Pode ser uma ressonância magnética não pedida na emergência e dê-se por satisfeito com um ultrassom - se muito. Mal comparando, ao distinto público resta tentar o caminho do remédio antes da cirurgia. Explica-se. Como ensina a defensora pública Amélia Rocha, cobrar da empresa o que julga ser direito por contrato antes de reclamar na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Mas em caso de "cirurgia inevitável", saber que as operadoras correm léguas das notificações da ANS.
Ao registrar uma reclamação, por meio da Notificação de Intermediação Preliminar, (NIP), forma amigável de composição de conflitos, o consumidor terá acesso à resposta da operadora ou administradora de benefícios e poderá informar para a ANS se seu problema foi realmente resolvido. Em caso negativo, a demanda pode virar um processo via ANS. Este poderá resultar em aplicação de penalidade na operadora de plano de saúde ou na administradora de benefícios.
O conformismo do cidadão médio da classe média ante os "nãos" o leva a encarar o plano de saúde - pago com muito suor e dor nas articulações - como a conta de uma internação futura. Ou mesmo de uma cirurgia (literal). Para o pronto-atendimento até que sim também, mas já com a percepção de que mesmo nele os serviços prestados estão aquém do razoável.
Não por acaso, mesmo quem pode pagar pela hotelaria de um hospital de alto padrão - cuja oferta em Fortaleza inexiste - sabe que o melhor atendimento de emergência será mesmo é no Instituto José Frota (IJF), do bravo e tripudiado Sistema Único de Saúde (SUS). Lá encontrará os melhores médicos e as equipes mais completas. A rede privada nem perto chega. No máximo terá time de sobreaviso. De plantão, não.
Assim, na praça de Fortaleza, a realidade que se impõe é: na emergência, o dinheiro não pode comprar tudo.
BNDES I
Fortaleza é uma das cidades contempladas pelo Estudo Nacional de Mobilidade Urbana, coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades. O Banco investirá R$ 27,8 milhões não reembolsáveis para realização do trabalho. Dinheiro do Fundo de Estruturação de Projetos (BNDES FEP). O trabalho será conduzido pela consultoria Bain Company, em um consórcio formado pelas empresas de engenharia Logit, Oficina, TYLin e o escritório de advocacia Machado Meyer.
BNDES II
No escopo do Estudo com duração de 12 meses, expandir investimentos na mobilidade e atrair mais passageiros para o transporte público em 21 metrópoles brasileiras acima de 1 milhão de habitantes. Pretende, por exemplo, identificar projetos de média e alta capacidades e pesquisar otimização e integração das redes de transporte. Por que o BNDES está nisso? O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs), no âmbito do Novo PAC.
MOTOCICLETAS
A montadora indiana Bajaj anunciou que vai abrir sua primeira concessionária no Ceará, em Fortaleza. Com um ano e meio de operação no Brasil, será a quarta unidade da rede no Nordeste. A informação foi divulgada durante o Festival Interlagos de Motos, em São Paulo. A loja será gerida pelo grupo Newvia, detentor da concessão Bajaj em Salvador, Recife e Caruaru (PE). A operação será montada em parceria com a concessionária Viasul Jeep Fortaleza. A unidade será inaugurada em até 90 dias. Ficará na avenida Humberto Monte, na Parquelândia.
Social - A Enel Brasil alcançou a marca de 3,2 milhões de beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica no primeiro trimestre de 2024, em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. O crescimento foi de 40%. Entre março do ano passado e deste, 931 mil se tornaram beneficiários.
Primeira - O novo secretário da Infraestrutura do Estado, Hélio Winston Leitão, fez ontem a primeira reunião de trabalho com os presidentes de órgãos vinculados da Cegás, Miguel Nery; do Metrofor, Plínio Saboya, e do Detran, Michel Mourão.
Fracos - Não exige muita tecnologia da AMC e tampouco do Detran e da Secretaria da Segurança do Estado coibir a poluição sonora de veículos automotores. Nas áreas dita nobres e no subúrbio todos são iguais perante a perturbação do silêncio. Carros, caminhões e, sobretudo, motocicletas fazem barulho dia e (em especial) noite. Campanhas educativas e mais multa e apreensão em massa têm efeito imenso. Mas não fazem nem um e nem outro.
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