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Pix cresce 61% e supera todos os outros meios de pagamento somados
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Pix cresce 61% e supera todos os outros meios de pagamento somados

Quanto ao volume de dinheiro transacionado, o Pix só perde o primeiro lugar para as operações com a TED, que somaram R$ 20 trilhões no primeiro semestre, enquanto a ferramenta de pagamentos instantâneos registrou R$ 12 trilhões
Tipo Notícia
PIX é o pagamento instantâneo brasileiro (Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil PIX é o pagamento instantâneo brasileiro

As 29 bilhões de operações feitas com Pix no primeiro semestre superaram todas as outras transações dos meios de pagamento somadas - cartões de crédito, de débito, pré-pago, boleto, TED e cheque. Estas  totalizaram juntas 24,2 bilhões. O aumento no uso do Pix foi de 61% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), com base em dados divulgados pelo Banco Central e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).

Já em relação aos valores transacionados, o Pix só perde o primeiro lugar para as operações feitas com a TED, que somaram R$ 20 trilhões no primeiro semestre, enquanto a ferramenta de pagamentos instantâneos registrou R$ 12 trilhões. Os boletos ficaram na terceira colocação com R$ 3 trilhões, seguidos de cartão de crédito (R$ 1,3 trilhão), cartão de débito (R$ 486 bilhões), cheques (R$ 235 bilhões).

O Pix está sendo usado como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. O tíquete médio no primeiro semestre deste ano ficou em R$ 410.

Na comparação entre os semestres, registraram crescimento as transações com cartão pré-pago (alta de 22%), cartão de crédito (+13,1%), cartão de débito (+1,2%). Operações com boletos não registraram variação, enquanto caíram as transações com TED (-9,1%) e cheques (-35,6%).

Na comparação semestral, os valores transacionados com Pix cresceram 71,4%, as com cartão pré-pago, 24,8%, seguidos de cartão de crédito (18,1%). Os valores transacionados com boletos registraram R$ 3 trilhões em ambos os semestres. Registraram quedas nas variações semestrais os valores transacionados com TED (-4,7%), cartão de débito (-0,2%) e cheques (-26,5%).

“Os números mostram mais uma vez a importância do Pix na inclusão financeira do brasileiro. É um sucesso nacional e um exemplo internacional. Não é à toa que o DOC, com 37 anos de uso, foi descontinuado pelo mercado financeiro no último mês de fevereiro, principalmente pelo fato do uso maciço do Pix”, disse em nota Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

As operações do Pix continuam em ascensão e batem consecutivos recordes. No último dia 6, as transferências da ferramenta de pagamento registraram 227,4 milhões, batendo o recorde diário anterior de 5 de julho, de 224,2 milhões de operações.

“O e-commerce também está oferecendo a opção de pagamento em Pix, muitas vezes com desconto, e há boletos com opção para pagamento na função de QRCode, o que ajudam a impulsionar as transações”, afirma Faria.

 

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