Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Ante a falta de linhas ônibus para diversos destinos do Ceará, dentre os quais municípios do Maciço de Baturité, o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Paulo Porto Lima, resume: "A Arce é muito omissa nisso". Foi em entrevista nas rádios O POVO CBN e O POVO CBN Cariri. Cinco dias depois a Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce) respondeu em nota.
Alega que após auditorias realizadas em 2019 foi constatado que a empresa anterior (Fretcar) deixou de reunir as condições técnicas e jurídicas necessárias para manter a operação no Maciço. Desde então, diz vir tentando licitar uma nova empresa, inclusive com audiência pública para o desenho dos editais.
Na definição da área de operação, houve a divisão em duas, "por sugestão das próprias empresas". Uma para distâncias curtas e outra para distâncias longas. "Ainda assim, nenhuma empresa demonstrou interesse". Ao todo, foram realizadas três licitações - em 2020, 2021 e 2022. Todas desertas.
A Arce diz na nota que, "em nenhum momento, desde que a empresa Fretcar deixou de operar na região, a população ficou desassistida". Argumenta que reforçou a frota do serviço do chamado transporte complementar (vans).
Hoje, há 19 linhas e duas cooperativas a atender a operação da região. Aponta ainda que em 2023 e 2024, além das vans, estendeu a atuação de outras empresas do serviço de transporte regular (ônibus) para atender o Maciço.
A Arce diz ser cabal contra a informalidade e garante fazer fiscalizações ostensivas com o Detran. Até novembro de 2024, declara 5.225 fiscalizações nas rodovias cearenses. Lista, de janeiro a dezembro de 2024, 5.246 autos de infração, com R$ 9.230.747,55 em multas por irregularidades diversas.
Em suma, chama a atenção na defesa da Arce as três licitações incapazes de atrair o interesse do mercado. Sobre o fracasso da Fretcar na Serra, Paulo disse na entrevista que a concorrência com a informalidade, sem o devido combate pela Arce, foi determinante. E agora, as vans e a informalidade tomam conta.
RECEITA SAÚDE
Desde que começou o ano, os profissionais de saúde pessoas físicas devem ignorar o papel e emitir recibos apenas por meio do aplicativo Receita Saúde, agora obrigatório. A ferramenta do Leão pretende reduzir a sonegação e o número de declarações na malha fina. Para a declaração deste ano, sobre o ano fiscal 2024, ainda é facultativo. Mas a declaração a ser entregue daqui a um ano, sobre 2025, será zero papel.
PNAD REVELA
O setor de alimentação fora do lar alcançou o maior salário médio de sua história, atingindo R$ 2.170. O crescimento foi de 5,8% nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. O presidente da Abrasel nacional, Paulo Solmucci, diz que a recuperação no pós-pandemia ainda não se completou masfesteja crescimento médio no faturamento de 5% - até maior em áreas turísticas. Contudo, juros altos, inflação de alimentos e o dólar alto pressionam. Em tempo: Solmucci diz que o CEO da Ambev, Jean Jereissati, tem mantido relação melhor com o mercado. "Com a gestão dele, desde 2020, a empresa passou a ter olhar mais parceiro".
O POVO no Rádio - O presidente da Câmara de Fortaleza, o socialista Leo Couto (PSB), e o ex-diretor-presidente da ANS, Rogério Scarabel, participam do programa. A ANS decidiu liberar clientes do cumprimento de carência caso, insatisfeitos, decidam deixa uma operadora por exclusão de um hospital da rede. Começa às 9 horas.
Avião - A Gol anunciou acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Receita Federal sobre dívidas fiscais com a União. Os impostos somam R$ 5,5 bilhões e abrangem tributos de natureza previdenciária, não previdenciária e outras obrigações tributárias.
Aviões - A Embraer assinou contrato para a venda de quatro aeronaves de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para um cliente na África. O cliente não foi revelado. A ex-estatal também fechou com um cliente não revelado, para a venda de duas aeronaves multimissão C-390 Millennium.
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