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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
O mercado imobiliário brasileiro fechou 2024 com 18,6% de aumento na quantidade de lançamentos, ante 2023. As vendas também seguiram uma trajetória ascendente, com um crescimento de 20,9% na comparação anual. Os dados fazem parte da pesquisa Indicadores Imobiliários Nacionais do 4º Trimestre de 2024, realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com a Brain Inteligência Estratégica.
Foram lançados 383.483 apartamentos no ano nas 221 cidades analisadas (incluindo as 27 capitais e principais regiões metropolitanas) pela CBIC. As vendas somaram 400.547 unidades, no mesmo período e amostragem. O Valor Geral de Lançamentos (VGL) - o preço do que está na prateleira - cresceu 20,72% e o Valor Geral de Vendas (VGV), 22,45%.
Apesar do forte desempenho em 2024, o setor imobiliário enfrenta desafios para 2025. A elevação da taxa de juros ao longo do ano passado encarece o financiamento imobiliário e deve impactar a demanda em 2025, especialmente para imóveis voltados às classes média e alta. Sem contar a expectativa de inflação acima da meta e os custos crescentes da mão de obra e dos materiais de construção.
O Nordeste registrou aumento nos lançamentos, com 71.319 (16,45%), e nas vendas, com 73.413 (+19,89%) unidades. O Sudeste seguiu como a região com maior volume de lançamentos e vendas nas 221 cidades pesquisadas em 2024, com 198.496 (+22,51%) unidades lançadas e 205.477 (+21,48%) unidades vendidas ao longo do ano.
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) teve um papel importante na expansão do mercado em 2024. Os lançamentos de unidades enquadradas no programa aumentaram 44,2% em relação a 2023, enquanto as vendas cresceram 43,3% no mesmo período.
No 4º trimestre, o MCMV foi responsável por 47% dos lançamentos e 44% das vendas totais. O levantamento considera apenas unidades de mercado, financiadas, e não inclui aquelas subsidiadas na Faixa 1 do programa.
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