
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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O presidente do BNB, Paulo Câmara, e a diretora de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Fernanda Coelho - os dois são pernambucanos - se reúnem nesta terça-feira para afinar a parceria entre os dois bancos. Falam em ampliar os investimentos na região.
Em 2024, subiu a quantidade de aprovações de crédito para o Ceará. Os recursos disponíveis para agropecuária cearense, por exemplo, aumentaram 480% em relação a 2023. O crescimento foi em todos os segmentos da economia, com destaque para indústria e pequenas e médias empresas. Neste segmento, mais que dobrou o volume de recursos. Maria Fernanda diz que a parceria com o BNB é estratégica para o crescimento dos investimentos na região.
"A estratégia para o BNDES tem se revelado exitosa, pela nossa relação com parceiros como o BNB. Tivemos aqui o maior volume de crédito para industria, mais do que o dobro do que aprovado para 2023", disse Maria Fernanda à Coluna.
Ela cita um caso do Ceará na indústria, os R$ 236 milhões para J. Macêdo. O dinheiro financia a nova fábrica da empresa cearense em Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A pedra fundamental do complexo fabril foi lançada no dia 7 de março de 2024. O financiamento do BNDES abrange obras civis e de infraestrutura, linhas de produção e aquisição de máquinas e equipamentos nacionais. O chamado Projeto Camocim tem como meta produzir massas longas, curtas e do tipo ninho, além de misturas para bolos. Para o projeto, está prevista a geração de 350 empregos, juntando os 150 diretos na fase de implementação e 200 após a conclusão.
Maria Fernanda destacou ainda mais R$ 1,6 bilhão para esgotamento e abastecimento de água, além do aumento para micro e pequenas empresas. "Mais do que o dobro que foi feito em 2023, somente em 2024. Há recursos para agro, comércio e serviço, além de infraestrutura, agricultura familiar e empresarial.
Houve mais de R$ 3 bilhões de crédito para o Ceará versus R$ 1,9 bilhão em 2023. Ela atribui ao BNB. Desde o ano passado, o BNB voltou a operar com recursos do BNDES. Ela também citou a reativação do comitê regional das instituições federais da Sudene, juntando os dois bancos e com impacto para todo o Nordeste.
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