
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
A meta anunciada pelo secretário de Recursos Hídricos, Fernando Santana, de entregar os lotes 3 e 4 do Cinturão das Águas até o próximo ano é vista com algum ceticismo, como uma miragem no semiárido. A obra tem a maior parte do caixa oriunda de repasses do Governo Federal, mas quem olha para a obra e para o Orçamento teme não haver dinheiro suficiente. A União está planejando cerca de R$ 25 milhões para o exercício de 2026. Isto representa apenas cerca de 5% do valor total necessário. Está com mais de 70% do empreendimento concluído.
Fernando anunciou em fevereiro a assinatura de ordem de serviço, no valor de R$ 7 milhões, para início dos serviços de supervisão de obras dos lotes 3 e 4. “É uma obra que nós vamos investir mais de R$ 1,2 bilhão, gerando 700 empregos para população cearense”, disse ao visitar o Cariri na ocasião.
No desenho, são beneficiadas cinco milhões de pessoas. O Cinturão foi concebido para gerar maior capilaridade das vazões transpostas pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco. O Cinturão é formado por 145,3 km de caminhamento, compreendendo segmentos de canal a céu aberto, túneis e sifões, com a função de aduzir a água derivada da barragem Jati, no município homônimo, no Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), na região hidrográfica do Rio Salgado, até as nascentes do Rio Cariús, no município de Nova Olinda, na região do Alto Jaguaribe.
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