
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
A Enel mudou a marca no Brasil. O grupo já havia anunciado investimento de R$ 25,3 bilhões. Destes, R$ 24 bilhões em distribuição para o período de 2025 a 2027. O CEO da companhia no Brasil, Antonio Scala, diz que o dinheiro tem foco em tecnologia e modernização, além da expansão da rede. A Enel declara a intenção de ampliar investimentos em digitalização, automação e na melhoria do sistema de distribuição em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Ceará.
O anúncio foi planejado para acontecer no dia em que o reajuste médio das tarifas de energia elétrica no Ceará seria anunciado. E ele será negativo em 2025 com previsão de alta no próximo ano. As novas tarifas entram em vigor a partir do próximo 22 de abril , com efeito médio final de -2,10% para os consumidores.
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Até 2027, o investimento previsto para o Ceará é de R$ 7,4 bilhões, um aumento de 54%. Já em São Paulo será de R$ 10,4 bilhões, 67% acima do plano anterior. No Rio, cerca de R$ 6,1 bilhões no triênio, um aumento de 74% em relação ao plano anterior. O plano operacional inclui, segundo a empresa, a intensificação de ações preventivas, como manutenção e podas. Segundo a Enel, já com resultados.
A estratégia da Enel tem sido a verticalização. Contrata equipes próprias para atuação em campo. Cerca de cinco mil novas contratações estão sendo realizadas nos três estados. O processo está em andamento e mais de dois mil profissionais já foram efetivados de 2024 a março passado. A companhia diz estar formando mão de obra em escolas para formação de eletricistas, também nos três estados.
O presidente da Enel Distribuição Ceará, José Nunes de Almeida, disse em janeiro passado à rádio O POVO CBN que até 2027 a empresa terá contratado 1.340 profissionais para atuar no atendimento emergencial, aquele em que o cliente aciona a companhia para reposição de energia elétrica. A previsão, conforme Nunes, é que o efetivo seja selecionado neste ano e no próximo. “Todo atendimento emergencial da Enel em dois anos passará a ser com pessoal próprio. Nós contratamos, neste ano, 535 colaboradores fundamentalmente para esta atividade”, destacou Nunes.
De novembro a março passado, a companhia afirma ter reduzido pela metade o tempo médio de atendimento (TMA) aos clientes em São Paulo em comparação com o mesmo período do ano anterior. No Rio, a melhora do tempo de atendimento foi de cerca de 40% nesse mesmo período. No Ceará, foi onde houve o pior desempenho. Reduziu cerca de 30%.
Em geração, a Enel é líder em energia solar e eólica e dobrou a capacidade instalada no País nos últimos anos, alcançando mais de 6,6 GW.
A conta de luz com a nova marca começará a ser distribuída a partir de maio. Em abril, a fatura será entregue com um aviso sobre a mudança.
Para o lançamento, três lojas físicas passarão a contar com a nova identidade visual a partir desta terça-feira, 15. No Centro de Fortaleza; em Taboão da Serra, São Paulo; e São Gonçalo, no Rio de Janeiro. As demais lojas terão a marca atualizada gradativamente, assim como as alterações da frota da empresa – veículos operacionais, como caminhões, carros e motos. Os uniformes das equipes técnicas e os canais digitais da companhia também receberão a aplicação da nova marca.
Reforçando o compromisso da companhia com o País, a logo muda a cor para estar mais perto dos brasileiros.
Aprovada por unanimidade, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, na Assmbleia Legislativa do Ceará, teve como conclusão, em maio de 2024, o pedido de fim do contrato de concessão no estado. A CPI teve como relator o deputado Guilherme Landim (PDT). O relatório final apresentou 39 encaminhamentos a diversas autoridades, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ministério Público Federal (MPF), Câmara dos Deputados, Senado Federal e Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
A CPI concçuiu ter sido evidente a redução do investimento na manutenção do parque elétrico ao longo dos anos, inclusive com a situação de 81 obras do Plano Anual de Investimentos Especiais (PIE) em atraso e sem previsão de conclusão, na época.
Pelo menos mais uma CPI houve contraa Enel. Em São Paulo, a Câmara Municipal aprovou em junho de 2024, relatório final de investigações propondo intervenção na Enel e a anulação do contrato de concessão da distribuição de energia elétrica na cidade de São Paulo. A empresa atende a capital paulista e outros 23 municípios da região metropolitana.
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