
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Há sempre quem diga que com muito, muito, muito esforço se consegue o que se sonha. Há limites para isso na vida e, especialmente na Fórmula 1. Em um esporte com cifras milionárias, o dinheiro abre portas, garante assentos e movimenta o mercado de pilotos.
Não vou entrar em detalhes no caso de Lance Stroll, cujo pai acaba por ser o bilionário Lawrence Stroll, dono da empresa pela qual ele corre. Vamos para outro exemplo quentinho. O que explica a decisão da Red Bull de manter Sergio Perez na dupla com Max Verstappen? Checo é claramente o segundo piloto da equipe com a função de se sair bem, para que o time consiga ganhar o Campeonato de Construtores, mas não tão bem assim, para que o primeiro piloto consiga se sobressair.
Como alguém, com o carro mais rápido do grid, consegue resultados tão inconstantes? Em 2023, por exemplo, por muito pouco ele não perdeu o vice-campeonato. Deu sorte com uma falha encontrada durante inspeção no carro de Lewis Hamilton após o GP dos Estados Unidos.
Foram cinco vitórias e 29 pódios. Os primeiros anos foram para mostrar serviço, rendendo a brincadeira de ser o ministro da Defesa por manter Hamilton atrás, ajudando Verstappen a garantir a vitória em Abu Dhabi em 2021, consequentemente, o primeiro título do holândes. É inexplicável a quantidade de vezes que ele não foi para a última parte da qualificação, o Q3.
Valtteri Bottas não é um gênio na pista, mas soube colher os frutos quando teve um bom carro. Como segundo piloto da Mercedes, claro, não venceu campeonatos, mas, mesmo assim, por 101 vezes consecutivas conseguiu ir para o Q3, ou seja, ficou entre os dez melhores na classificação.
Perez renovou o contrato por mais dois anos com a Red Bull. O mexicano traz patrocinadores para a equipe e é popular na américa latina. E o time não precisa se desgastar em atritos com Verstappen, estilo Esteban Ocon e Pierre Gasly. E Carlos Sainz, que entrega bons resultados, servindo de estrategista até para companheiro de equipe, ainda perambula pelo paddock para ver se consegue um assento. Tudo indica que correrá pela Williams, fim do grid, ou pela Sauber/Audi, fim do grid em um projeto a longo prazo.
Resultados nem sempre são os motivos primordiais para definir quem corre na categoria. Há um logistica de nacionalidade, patrocinadores e preencher um perfil desejado. É mais uma prova que, por mais que se tente, com muito, muito, muito esforço, nem sempre vai ser o suficiente.
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