
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Não foi surpresa para ninguém o anúncio da saída de Logan Sargent da Williams. Na verdade, a surpresa foi ele ter o contrato renovado para mais uma temporada na equipe depois de um 2023 conturbado.
Foram vários abandonos e batidas com o carro de um time que não tem muito dinheiro, é consertar o carro ou desenvolvê-lo, e que tenta organizar a casa. Uma equipe vitoriosa que se perdeu no caminho e tenta ao menos marcar alguns pontos para se manter na categoria.
Agora, o momento e a pessoa anunciada para substituir Sargent causaram questionamentos. O argentino Franco Colapinto irá substituir o estadunidense pelo restante da temporada. O estranho: a troca acontece uma semana após o fim do summer break e a equipe troca um jovem por outro jovem.
É o mesmo roteiro. Um piloto da Fórmula 2, com resultados legais, nem extraordinários nem ruins, bem ok. Ambos da Williams Academy e de nacionalidade fora do “eixo” atual. Sargent, dos Estados Unidos, era apontado como “elo” com uma Fórmula 1 com planos de conquistar o público norte-americano. Colapinto supre, pelo menos momentaneamente, a América do Sul.
Mas o resultado é que pode também ser o mesmo. Foi claro que os erros de Sargent foram fruto de uma promoção antes do tempo, uma subida aperreada de um piloto que não dava pinta de ser o novo Lewis Hamilton, Max Verstappen ou, de forma mais recente, Oscar Piastri. Freadas no momento errado, interpretações precoces das condições da pista, falta de experiência.
A equipe rebobina a fita e corre o risco de acabar com a carreira de mais um piloto, porque a chance de Sargent ir para outra equipe ou voltar em outro momento é perto de zero. E Colapinto terá apenas nove corridas para se provar e não cometer erros.
Kimi Antonelli terá mais tempo para mostrar serviço, perto de ser anunciado como piloto da Mercedes. Ainda assim, chega pressionado por substituir Hamilton e, mais ainda, ser tido como pivô da decisão da Mercedes de não oferecer ao heptacampeão um contrato maior. Alguns nascem com o instinto para a Fórmula 1, têm o talento para ser aperfeiçoado, a resposta vem rápido — Piastri mostra isso —, mas nem toda árvore dá frutos tão lustrosos.
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