Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Há um grande debate no mundo da Fórmula 1 sobre quem é o maior da categoria. Aquele que foi o mais bem-sucedido ou o mais talentoso. Tem quem defenda Lewis Hamilton pelos títulos, e o que representa além das pistas. Outros defendem Michael Schumacher pelo estilo de pilotagem habilidoso e agressivo, em tempos em que os carros eram outros. Tem também os amantes de Juan Manuel Fangio ou Ayrton Senna. A discussão está longe de acabar, mas ouso dizer que o maior da F1 não é um piloto.
Hamilton e Schumacher empatam em números de títulos, tendo, cada um sete, mas continuam longe dos 25 conquistados pelo engenheiro e projetista Adrian Newey. São 200 vitórias, bem mais que as 105 de Hamilton, o piloto recordista neste recorte. É claro, são os pilotos que levam a maior fama: sobem no pódio, espirram champanhe e estampam capas de revistas ou jornais. São eles os mais conhecidos do público. Mas, por melhor que seja o piloto, com um carro ruim, as chances de vencer ou lutar pela ponta são pífias. Contam com a sorte e que o volante seja conduzido por, no mínimo, um bom piloto.
Newey tem décadas na categoria, tendo vencido pela primeira vez no GP do México em 1991. Desde então, passou pela Williams, onde projetou o carro de Nigel Mansell de 1992, e depois pela McLaren, com destaque para o projeto de Mika Hakkinen em 1998. Na Red Bull, ele foi a estrela que iluminou as dominâncias da equipe. Sebastian Vettel ganhou quatro títulos, Max Verstappen tem três, com a possibilidade de um quarto.
No meio da polêmica envolvendo o chefe de equipe, Christian Horner, Newey foi se afastando do ambiente da empresa. Além da falta de informação e da gravidade do caso, com Horner sendo acusado de condutas impróprias (ele acabou sendo inocentado no caso), o “clima” da equipe foi ficando amargo. Todo o caso envolveria também uma disputa interna de poder dentro da Red Bull. Na dúvida, o projetista resolveu sair.
Falou-se na Ferrari, que quer um “dream team” com Charles Leclerc e Hamilton ano que vem. Não deu. A grande vencedora foi a Aston Martin que desembolsará cerca de R$ 220 milhões por ano. A cifra assusta, mas haverá quem não diga que vale a pena? Os desempenhos da Red Bull nas últimas corridas, bem, ajudam a provar o ponto.
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