
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
É quase certo que a carreira de Daniel Ricciardo na Fórmula 1 chegou ao fim. Há quem defenda que ele poderia voltar, mas, na iminência do nascimento de uma geração de jovens pilotos na categoria, é difícil pensar que as equipes apostarão nele novamente depois de tantas chances. Aos 35 anos, as chances caem drasticamente.
Na maioria dos esportes — a F1 entre eles —, a idade conta, e muito. Lewis Hamilton, aos 39 anos, Fernando Alonso, com 43 anos, conseguem escapar parcialmente da pressão pela sede de vencer e ainda serem aqueles “casca duras”. Ambos já com títulos na bagagem. O mesmo não se pode dizer de Ricciardo, que, é preciso dizer, gozou de ser querido pelo público e dentro da garagem da Red Bull, ainda mais por Christian Horner, chefe de equipe, para adiar sua aposentadoria.
Foram mais de 10 anos dedicados à categoria, mas com uma trajetória confusa, que lhe rendeu apenas oito vitórias e 32 pódios. Com um carro competitivo, terminou em 3º na temporada de 2014. Seu prime foi, claro, o tempo em que passou na Red Bull. As vitórias foram colocando sua figura entre os nomes de futuros campeões.
Mas surgiu o jovem Max Verstappen, no tempo ainda mais rebelde. Ricciardo tinha onde se apoiar: era da Red Bull Junior, estreou como piloto na Toro Rosso, irmã da RB, antes de ser promovido à equipe em 2012. Não era um desconhecido. A batida entre ele e Verstappen no Azerbaijão, no entanto, estremeceu tudo.
O australiano foi para a Renault em 2019, antes de ir para a McLaren em 2021, onde, mais uma vez, encontrou um jovem que o superou, sendo, dessa vez, Lando Norris. Sem espaço, chegou a deixar a categoria e voltar depois. Mas os resultados não o ajudaram. Não conseguiu superar seu companheiro de equipe. Quando saiu machucado e foi substituído por Liam Lawson, o jovem teve um desempenho esperado e, agora, vai ficar na vaga de Riccardo novamente.
Em algum momento, tudo parecia andar para o australiano, mas algo se perdeu pelo caminho, talvez a escolha de sair. Depois de pular para outra equipe. Talvez seja azar, o momento errado, mas Ricciardo, aquele da Red Bull, tinha tudo para ser mais, mas não foi. E, agora, já da pra ver a bandeira quadriculada.
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