Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
O que se escreve é que a relação Mercedes-Lewis Hamilton vai terminar mais amarga do que se esperava. É quase engraçado que, a cada corrida, e resultado ruim para o inglês, seus fãs comentam os dias que faltam para que o piloto deixe a equipe.
Todo o processo de negociação do contrato do inglês com a Ferrari e a saída com a Mercedes é repleto de narrativas. Os bastidores já mostravam que a equipe das flechas pratas queria promover logo Kimi Antonelli, no desejo de investir em um possível novo Max Verstappen. Já se suspeitava que Toto Wolff, chefe do time, queria romper a relação. Agora, ele mesmo confirmou. O motivo? Aparentemente, um “prazo de validade” de Hamilton como piloto.
No livro recém-lançado, “Inside Mercedes F1: Life in the Fast Lane”, o chefe da equipe comenta as vantagens de uma “saída voluntária” do heptacampeão. Ele revela que já pensava em formas de encerrar a parceria que rendeu seis títulos para a equipe. Hamilton tem 39 anos.
“Nos ajuda (Hamilton ir para Ferrari) porque evita o momento em que temos de dizer ao piloto mais emblemático do esporte que queremos parar. Há uma razão para termos assinado um contrato de apenas um ano ou mais. Estamos em um esporte em que a acuidade cognitiva é extremamente importante, e acho que todos têm uma data de validade”, disse.
Depois, alegou que a fala foi tirada de contexto. “O que eu estava me referindo é que todos nós envelhecemos”. Foi até contra a própria autoavaliação anterior. Claro, a chuva de críticas foi grande, além da parceria já ter azedado apesar das tentativas de minimizar. O carro que não faz a curva e muda de desempenho sem razão, as estratégias erradas, os rádios frustrados do inglês.
Mas a idade não pareceu contar para a Ferrari. Hamilton conseguiu mais anos na equipe italiana, realizará o sonho de quase todo piloto de correr no carro vermelho e ainda vai levar dinheiro para investir em projetos sociais. Deve correr até os 42 com o time, ainda mais novo que a idade atual de Fernando Alonso.
Hamilton deve fechar o ano com duas vitórias e atuações que batem de frente com pilotos muito mais novos. Ainda parece ter cartas na manga na pista. Com um carro competitivo no ano que vem, vamos tirar a prova de quem fez a aposta certa.
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