Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
O mexicano Sergio Perez não vai voltar em 2025 como piloto da Red Bull. É o fim de uma movimentação mais que esperada diante dos desempenhos tenebrosos do piloto, não só em 2024. O ano foi marcado por constantes batidas, abandonos e classificações sem ritmo que o colocavam em posições questionáveis no pelotão. Tudo isso enquanto o companheiro de equipe brigava na ponta.
Diferentemente dos anos anteriores, as demais equipes conseguiram tirar a diferença da Red Bull. Antes, as inconstâncias de Perez eram mascaradas pela lacuna de desempenho entre o time e os demais. Com o acerto da McLaren e bons resultados da Ferrari, a Red Bull não conseguiu o título de construtores. Coube a Max Verstappen administrar os pontos que conseguiu na parte inicial do campeonato e arrancar bons desempenhos, como a corrida no Brasil em que largou de 17° e venceu debaixo de chuva. O pódio encerrou cinco meses de “seca” da equipe.
Claro, Checo teve boas performances. Em 2021, ajudou Verstappen na briga pelo campeonato de pilotos contra Lewis Hamilton. O mexicano fazia bem a função de segundo piloto. Tinha algumas vitórias, entendia que Verstappen era prioridade e mantinha os adversários longe. Disputou e perdeu o vice-campeonato para Charles Leclerc, da Ferrari, mas o companheiro de equipe foi campeão e o time ficou com o título de construtores. Em 2023, foi o segundo melhor piloto. Finaliza sua passagem com cinco vitórias e 29 pódios.
Mas 2024, virou um pesadelo para o mexicano, que aumentou a frequência de deslizes. Ele terminou em oitavo na classificação de pilotos e a Red Bull em terceiro entre as equipes. O time foi ultrapassado e a briga ficou entre Ferrari e McLaren. Checo só teve nove pontos nos últimos oito grande prêmios, além dos prejuízos causados no carro com batidas. A pressão só aumenta e, com as outras equipes crescendo e a Red Bull sem Adrian Newey, tudo se escreve para mais disputas.
A pergunta que soa é porque a demissão não veio antes, especialmente de uma equipe com histórico de trocar pilotos no meio de temporadas. Eis um exemplo. Em outubro, foi anunciado o apoio comercial da KitKat à Fórmula 1 a partir de 2025. A marca é uma das patrocinadoras de Checo. Segundo o jornal espanhol Marca, seria um dos motivos que atrelavam a permanência dele na Red Bull. Mas não teve dinheiro que apagasse o terceiro lugar entre os construtores.
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