Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Se alguém duvidava que a união do piloto mais vitorioso da história da Fórmula 1 com a equipe mais vencedora não ia render um buzz, bem, estava apostando errado desde o começo. Lewis Hamilton chegou em grade estilo na Ferrari, não só transmitido com as roupas que escolheu. O primeiro registro com a equipe mobilizou a internet e se tornou a foto relacionada à F1 mais curtida do Instagram. Euforia dos fãs, comentários, frenesi de compartilhamentos e a notícia da semana, com todo dia uma atualização: a primeira vez pilotando o carro, a primeira vez vestindo o macacão vermelho, o novo capacete.
Mas a Ferrari pode ser uma benção ou uma maldição. Tanto a equipe, como os tifosi, os amantes da escuderia, os que mais se aproximam, no Brasil, do clima de uma torcida organizada. O combo equipe e torcedores pode ser tudo que Hamilton esperava, ele vem já recebendo o carinho e o empenho de ambos os lados. Os fãs se aglomeraram do lado de fora do Circuito de Fiorano, em Maranello, para ver o inglês usar uma Ferrari pela primeira vez. Nem a neblina, depois a chuva e o perrengue afastam os torcedores que compareceram no dia. A equipe já deu a prova que queria o heptacampeão no time: tempo, dinheiro e a possibilidade de mudanças são provas.
Mas nem tudo é só felicidade. Todo começo de relacionamento é assim, o friozinho na barriga do que vem pela frente e a sensação de que tudo de alguma forma vai se encaixar. Pode mesmo se concretizar, como pode não sair como o planejado. Hamilton tem o primeiro desafio que é a "seca" de títulos da Ferrari.
Maior campeã da categoria com 16 títulos, a Ferrari não vence um campeonato de equipes desde 2008. Já tinha amargado o mesmo tempo entre os anos de 1983 e 1999. O último campeão pela equipe foi Kimi Räikkönen em 2007. Os anos têm sido difíceis, com problemas nos carros, mas, principalmente, nas gestões das corridas. Uma equipe tão vencedora aparecia amadora com erros bobos em trocas de pneus e estratégias.
Pessoalmente, o inglês tem um desafio com seu companheiro de equipe, Charles Leclerc. O monegasco tem sido primeiro piloto por anos, embora a Ferrari não tenha oficialmente esse “título”. A regra tem sido: quem estiver na frente no campeonato ganha a preferência. Na realidade, Leclerc leva a simpatia da equipe e dos torcedores. Embora nascido em Mônaco, ele tem relação com a Ferrari e conquistou os italianos. Hamilton quer o oitavo título. Leclerc quer o primeiro. Quem vai ser priorizado? A equipe vai conseguir gerir os dois? São perguntas ainda em aberto, que amor nenhum vai resolver.
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