
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
A temporada de 2025 da Fórmula 1 começa nesta quinta. Após mudanças em muitas equipes e carros, é hora de descobrir se surpresas vão acontecer, tudo que os espectadores mais querem — tirando, claro, quase toda a turma torcedora da Red Bull, muito contente pelos três anos de dominância da equipe. Não coloco ano passado nem 2021 na conta.
Os testes não definem tudo que a temporada pode render, já que a maioria dos times escolhe não mostrar potência total. Ninguém teve tempos extraordinários. A quantidade de combustível e as configurações dos motores dificultam comparações.
A McLaren, atual campeã nos construtores, mostrou resultados sólidos que condizem com os ritmos do ano passado, com uma possível liderança de dois a cinco décimos por volta, o que é muito tempo na Fórmula 1. Já a Red Bull foi outra que não mostrou tudo que tinha. Ficou em um limbo de boas expectativas e resultados condizentes. A Ferrari também escondeu o jogo no teste, ensaiou um ritmo de corrida, mas não executou muitas voltas. A Mercedes, que teve seu tempo de dominância, mas que vem decepcionando com um conceito de carro que não funciona, fez tempos consideráveis.
É difícil prever toda uma temporada. São diversas etapas em que um piloto, a adaptação do carro e as condições das pistas podem mudar o jogo. Em 2024, todos davam como certo que Max Verstappen seria tetracampeão, o que se concretizou, é verdade, mas a forma fugiu das apostas até do mais otimista torcedor da McLaren. Uma primeira etapa de temporada com excelentes resultados para o holandês, mas com dominância da McLaren na segunda parte do campeonato.
A temporada também bateu o recorde de mais pilotos ganhando no mesmo ano. Foram sete, ao todo. O marasmo também deu uma trégua e foi possível ver disputadas na pista, uma benção após dois anos com Verstappen impondo 20 segundos de diferença.
A esperança é que cheguemos nas últimas etapas com a dúvida de quem vai ganhar, porque todos têm um motivo para isso. A Ferrari quer acabar com o jejum e aposta em uma dupla forte; a McLaren quer repetir o feito de 2024, talvez com mais conforto, e ver um piloto voltar a ganhar; a Red Bull não quer perder seu posto na frente do grid; a Mercedes visa limpar as energias e esquecer o passado com uma dupla jovem. Seis novatos estreiam e querem, mais que tudo, mostrar serviço. Luzes apagadas, hora de correr.
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