Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora
Depois de mais de uma semana conhecendo o deserto e o Cairo, me aventurei para o Sul do Egito, num cruzeiro pelo Rio Nilo saindo de Aswan em direção a Luxor. E depois aproveitei para conhecer Hurghada, a cidade às margens do Mar Vermelho.
Viajar ao Egito é embarcar num livro de história vivo, onde cada página tem uma civilização antiga e os mistérios dos deuses que uma vez reinaram supremos sobre essa terra encantada. E minha viagem ao Egito foi como um grande livro. Um livro bem completo. Depois de mais de uma semana conhecendo o deserto e o Cairo, me aventurei para o sul do país, num cruzeiro pelo Rio Nilo saindo de Aswan em direção a Luxor. E depois aproveitei para conhecer Hurghada, a cidade às margens do Mar Vermelho.
Essa ida ao sul do Egito foi uma imersão narrativa épica, onde as ruínas dos templos erguidos em honra aos deuses antigos sussurram o passado e as praias de areia dourada oferecem um refúgio tranquilo à sombra das montanhas vermelhas.
Aswan, cidade situada no extremo sul, quase fronteira com o Sudão, é onde o Rio Nilo é pontuado por ilhas verdejantes e colinas de granito. Por lá encontramos o majestoso Templo de Philae, dedicado à deusa Ísis, a mãe divina e protetora da natureza e da magia. Erguido em uma ilha no meio do Nilo, o templo é uma obra-prima da arquitetura e da engenharia. Um testemunho do poder e da devoção dos antigos egípcios para com seus deuses.
Luxor, a cidade das centenas de portões, é um tesouro arqueológico que guarda os vestígios de uma civilização que floresceu milênios atrás. Às margens do majestoso rio Nilo, erguem-se os magníficos templos de Karnak e Luxor, monumentos grandiosos que testemunharam o esplendor do antigo Egito. Ao adentrar os portões desses santuários de pedra, somos transportados para uma era em que os deuses caminhavam entre mortais e os faraós governavam com poder divino.
Karnak, o maior complexo religioso do mundo antigo, é um labirinto de colunas imponentes e santuários sagrados dedicados aos deuses egípcios. Onde a luz do sol se filtra entre as ruínas e podemos compreender a presença dos deuses que uma vez foram adorados com fervor por devotos. Os hieróglifos esculpidos nas paredes contam histórias e rituais místicos, enquanto os obeliscos erguidos em honra ao deus sol, Rá, parecem tocar os céus com sua grandeza. Já o Templo de Luxor, com suas imponentes estátuas de faraós e esfinges, é um santuário de beleza e mistério.
À medida que atravessamos o Grande Pórtico, ornamentado com esculturas de divindades aladas e hieróglifos intrincados, somos saudados pela presença do deus Amon-Rá, cujo culto era central para a vida espiritual do Egito. As paredes do templo são um testemunho da devoção dos faraós em vida e da promessa de eternidade na vida após a morte - uma crença que permeia toda a sociedade egípcia antiga.
Partindo de Luxor, em direção ao litoral do Mar Vermelho, encontramos Hurghada, uma cidade costeira conhecida por suas praias deslumbrantes e recifes de coral intocados. Mas mesmo aqui, nas águas cristalinas do Mar Vermelho, a presença dos deuses é sentida. Os antigos egípcios acreditavam que o mar era o domínio do deus do caos, Seth, e que era preciso apaziguá-lo através de oferendas e rituais para garantir uma jornada segura.
Mas, assim como Luxor, Hurghada também possui uma vida além das praias e dos recifes. À noite, as ruas se enchem de vida com o som de música e dança, enquanto os restaurantes à beira-mar oferecem uma variedade de pratos da culinária egípcia.
Enquanto minha jornada pelo sul do Egito chega ao fim - destinos que personificam a majestade e a diversidade deste país fascinante -, vou levando comigo uma compreensão mais profunda das crenças e tradições dos antigos egípcios, cujo legado continua a ecoar através dos séculos. Pois, assim como os deuses, suas histórias e sua sabedoria são eternas. Inspiraram as histórias e as gerações atuais e continuarão a inspirar e a encantar gerações futuras.
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