Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora
Foto: Larissa Lima
O Castelo de Himeji com suas paredes brancas brilhantes e telhados curvados. Foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO
Estava ansiosa para conhecer Himeji, uma cidade que prometia uma experiência completamente diferente do que havia conhecido até então em Osaka. Himeji é famosa por seu castelo, considerado o mais belo e bem preservado do Japão. Peguei um trem bala de Osaka e, em menos de uma hora, já estava em Himeji, uma cidade que, à primeira vista, parecia adormecida em comparação com o frenesi de Osaka.
Ao me aproximar do Castelo de Himeji, também conhecido como "Garça Branca" por sua elegante silhueta branca, fui tomada por uma sensação de reverência. O castelo, com suas paredes brancas brilhantes e telhados curvados, ergue-se majestoso contra o céu azul.
Construído originalmente no século XIV e ampliado ao longo dos séculos, o Castelo de Himeji é um exemplo perfeito da arquitetura de castelos japoneses e foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO. O caminho que leva ao castelo é sinuoso e projetado para confundir os invasores, uma lembrança de que, apesar de sua beleza, o castelo também era uma fortaleza defensiva.
Ao atravessar os portões de madeira maciça e subir as escadas de pedra, fui transportada para uma época em que o Japão era dividido por guerras e conflitos. A sensação de estar em um lugar que resistiu ao teste do tempo, que viu tantas mudanças e que ainda se mantinha firme e imponente, foi bem intrigante.
O interior do castelo é simples, mas impressionante. As paredes de madeira, as escadas íngremes e os pisos de tatame lembram a arquitetura tradicional japonesa. Enquanto subia os seis andares do castelo, podia ir sentindo a história em cada andar. Eu sentia a resiliência dentro do meu corpo. É como se fosse possível até mesmo sentir o cheiro do medo, do desespero e da violência que rodeiam uma guerra. É difícil de descrever porque isso acontecia, mas acredito que as marcas nas madeiras, os esconderijos e paredes inteiras com suporte às armas, num ambiente fechado, são elementos suficientes para que possamos sentir o cheiro e um gosto na boca, do que foi enfrentado ali naquela fortaleza.
No topo, uma vista de Himeji e seus arredores. A cidade se estendia aos meus pés, e à distância, as montanhas criavam um horizonte que parecia pintado à mão. Naquele momento, compreendi porque o Castelo de Himeji é tão reverenciado: ele não é apenas uma obra-prima da arquitetura, mas também um símbolo da resiliência e da beleza do Japão.
Depois de passar o dia em Himeji, voltei para Osaka com uma nova perspectiva. O contraste entre as duas cidades era evidente, mas ao mesmo tempo, elas se complementam de uma maneira que me fez apreciar ainda mais a diversidade do Japão. Osaka, com sua energia e modernidade, representa o Japão do futuro, enquanto Himeji, com seu castelo e seus jardins, é um testemunho do passado glorioso do país.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página
e clique no sino para receber notificações.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.