
Arquiteta, é idealizadora do Estar Urbano - Ateliê de Arquitetura e Urbanismo, que já recebeu oito premiações na Casa Cor Ceará. Docente da Especialização em Arquitetura Sustentável da Universidade de Fortaleza (Unifor)
Arquiteta, é idealizadora do Estar Urbano - Ateliê de Arquitetura e Urbanismo, que já recebeu oito premiações na Casa Cor Ceará. Docente da Especialização em Arquitetura Sustentável da Universidade de Fortaleza (Unifor)
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As árvores foram perdendo seu espaço no desenvolvimento de grandes centros urbanos. E por isso, as escassas áreas arborizadas acabam sendo valorizadas, não apenas pela melhoria na qualidade do ar que elas proporcionam, mas por tornarem o ambiente visualmente mais agradável, amenizarem desastres naturais e diminuírem a incidência das ilhas de calor. Essa área também tem muito valor no mercado imobiliário em quase todas as grandes cidades do mundo.
O conceito vem de greenways como espaços abertos e lineares desenvolvidos ao longo de corredores naturais como rios, vales e cumeeiras ou trilhas naturais de pedestres ou bicicletas, parques ou áreas verdes A principal função dele é unir espaços verdes na cidade que foram fragmentados pela urbanização através de uma faixa ou corredor caracterizado pela abundância de vegetação, que deve ser, preferencialmente agregado a estratégias sustentáveis.
Mas os corredores verdes têm também outras finalidades. Eles são marcos importantes na cidade. É fácil lembrar por exemplo de bulevares ou parques das cidades que visitamos. Mas essas áreas têm para mim, a mais importante função, que é a ecológica numa visão sistêmica, que agrega nela as atividades recreativas, culturais e sociais. Os corredores verdes urbanos contribuem para a preservação dos ecossistemas naturais, desde garantir os percursos naturais das águas, da vida selvagem que precisa transitar de um local para o outro, quanto para a qualidade do ar e do ambiente, fundamental para a qualidade de vida dos cidadãos.
Por isso novas visões de consciência para a relação homens ambientes na cidade precisam ser materializados. Isso nos exige reflexões mais honestas quanto à degradação natural e física e sua relação com a degradação social das áreas urbanas. A criação de uma rede de corredores verdes como um modelo de ocupação urbana sustentável em áreas sob pressão urbana é cada vez mais vital para áreas verdes remanescentes, assim como tem sido fundamental para a repercussão na qualidade ambiental urbana.
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