Economista, mestre em Administração com MBA em Finanças pela FGV-SP e PHD em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona. Foi presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon) e do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). É professor doutor adjunto da Universidade Estadual do Ceará, assessor econômico da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, presidente da Academia Cearense de Economia, conselheiro Federal de Economia e Membro da Câmara de Desenvolvimento de Comércio & Serviços do Estado do Ceará
.A sustentabilidade deve ser o futuro das cidades. Nesse caso, espaços de moradia, trabalho, educação, saúde, lazer e cultura, entre outros, terão que interagir e evoluir a fim de melhorar a qualidade de vida
O espaço urbano é onde se localizam os principais centros de decisão político e econômico, a própria geografia da geração de riquezas é essencialmente urbana, e isso só tem crescido já que os serviços e a tecnologia aumentam suas participações na economia.
Mais que concentrar as pessoas, a economia as centraliza espacialmente. Nos tempos atuais, segundo a ONU, 55% da população mundial é urbana e tende a chegar a 70% em 2050, no Brasil, mais de 80% da sociedade vive nas cidades. Cada vez mais o futuro da humanidade está no espaço urbano.
Instrumentos legais como o Estatuto das Cidades e o do uso de figuras de planejamento como o Masterplan, o Plano Diretor e o Plano Plurianual sistematizam a forma de como a sociedade civil pensa o seu futuro.
A sustentabilidade deve ser o futuro das cidades. Nesse caso, espaços de moradia, trabalho, educação, saúde, lazer e cultura, entre outros, terão que interagir e evoluir a fim de melhorar a qualidade de vida da população e a sua relação com o meio ambiente.
Crescem as iniciativas locais e globais, como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, que buscam promover a inclusão social, o desenvolvimento sustentável e a governança democrática. A economia criativa potencializou toda a economia da cultura e a identidade cultural é parte fundamental para a sustentabilidade dos territórios.
O empoderamento da sociedade civil é a principal estratégia para assegurar a continuidade e a implantação dos planos de longo prazo. Para que isso ocorra é imprescindível com a construção de plataformas inteligentes e conectadas em rede, para que os cidadãos participem de todo o processo de planejamento, além do monitoramento e avaliação dos resultados.
Cidades inteligentes usam a tecnologia em serviços, plataformas de comunicação e informação para planejar espaços, detectar problemas e solucioná-los com agilidade. Sensores podem monitorar o trânsito, coleta de lixo, fornecimento de água e energia, entre outros.
A economia urbana pensa esse conjunto de fatores que impactam na qualidade de vida da sociedade e são o grande diferencial competitivo das cidades, pois, definitivamente, é nas cidades que se define a competitividade dos territórios. n
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