Economista, mestre em Administração com MBA em Finanças pela FGV-SP e PHD em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona. Foi presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon) e do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). É professor doutor adjunto da Universidade Estadual do Ceará, assessor econômico da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, presidente da Academia Cearense de Economia, conselheiro Federal de Economia e Membro da Câmara de Desenvolvimento de Comércio & Serviços do Estado do Ceará
Nenhuma família conseguirá prosperidade com endividamento crescente e gastando mais do que arrecada. O que fazer para tentar reverter essa situação de endividamento no orçamento familiar da maior parte dos brasileiros?
Foto: Lorena Louise/Especial para O POVO
Dinheiro na mão. (Foto: Lorena Louise/Especial para O POVO)
O endividamento das famílias é sempre um tema em destaque no Brasil, parte decorrente da extrema desigualdade de renda e parte como consequência da falta de educação financeira.
Em um cenário de inflação mais elevada e com a pressão nos preços concentrada nos alimentos, transportes e serviços, passa a se externalizar a necessidade de intensificar as ações de educação financeira.
Nenhuma família conseguirá prosperidade com endividamento crescente e gastando mais do que arrecada. O que fazer para tentar reverter essa situação de endividamento no orçamento familiar da maior parte dos brasileiros?
O primeiro passo é elaborar a relação completa de todas as receitas, despesas, dívidas, aplicações e patrimônio da família. Assim será possível realizar o diagnóstico da situação financeira atual com precisão.
O Fluxo de Caixa familiar normalmente apresenta oscilações ao longo do ano. Enquanto, em dezembro, a maior parte dos trabalhadores recebe o 13º salário, em janeiro, ocorre o contrário, devido ao acúmulo de contas. Em cada período do ano existem fatores específicos que provocam muitas destas oscilações, sem falar nos "imprevistos" que são constantes.
Para o crescente número de empreendedores, onde a remuneração depende do resultado do negócio, a recomendação é ser muito prudente e parcimonioso, evitando desfalcar o capital de giro da empresa com as contas pessoais.
Os indicadores dos primeiros meses de 2025 mostram que mais de 70% das famílias brasileiras encontram-se endividadas, assim as dívidas com familiares, com agiotas, com o consignado, etc., passam a ser fontes de financiamento para cobrir as despesas que a renda mensal já não consegue pagar. Este é o cenário que mostra a necessidade da universalização da educação financeira de forma integral nas escolas e nas empresas.
Limitar os gastos prioritários, como educação, transporte, cultura, saúde e alimentação, à média de receitas mensais, reduzir drasticamente todas as demais despesas e adiar investimentos são medidas duras, mas necessárias para equilibrar o orçamento, diminuir o endividamento e devolver à família uma perspectiva de prosperidade futura.
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