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Deusmar Queirós: de vendedor mirim a empresário
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A jornalista, poeta e escritora Lêda Maria escreve sobre política, cultura e sociedade. É autora de duas edições do livro ''Memória Gastronômica das Famílias Cearenses'' e participante de várias antologias nacionais e internacionais, como ''A Literatura das Mulheres da Floresta'' e ''Assim Escrevem as Brasileiras''.

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Deusmar Queirós: de vendedor mirim a empresário

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Deusmar de Queirós entre a amada Auricélia e os filhos queridos (Foto: arquivo pessoal)
Foto: arquivo pessoal Deusmar de Queirós entre a amada Auricélia e os filhos queridos

Nascido em Amontada, com apenas 7 anos Deusmar de Queirós obedecia aos pais e ajudava na mercearia da família. O pai, um homem simples e trabalhador, tinha planos para o filho estudar e, assim, se mudou com a família para Fortaleza, morando no bairro Antônio Bezerra. Nesse tempo, Deusmar assistia às aulas pela manhã, em um grupo escolar e, à tarde, saía com uma tabuleta na cabeça, vendendo de porta em porta rapadura, laranja, banana, ovos e outras coisas. Daí, ele aprendeu a ser vendedor mirim, colaborando com a vida da família, buscando a sobrevivência.

A aprendizagem, as dificuldades, a escolaridade e uma família unida permitiram a abertura de muitos caminhos. Entre muitos, foi operador no mercado de capitais, professor universitário, empreendedor, montando sua primeira farmácia no bairro Ellery (periferia de Fortaleza), em 1981. Formou-se em Economia pela UFC. Conquistou o mercado financeiro a partir de 1971.

Atualmente, revendo a história de vida firmada no sua devoção ao trabalho, alimentado pela criatividade, os bons sonhos, a ousadia, perseverança, sabendo passar longe do medo, das crises, Deusmar pode contar sua história de sucesso. Só a rede Pague Menos mantém 1.650 pontos de vendas, sendo a única varejista presente em todos os estados brasileiros e no DF. E outras atividades são impulsionadas, de olho nos padrões da competitividade, da eficiência e da capacidade inovadora, essenciais ao seu sucesso. Mas foi do plantio de uma semente familiar regada pelo amor forte e infinito de Auricélia que fez gerar filhos lindos e queridos e abrir os caminhos do sucesso e da prosperidade. Afilhado de São Francisco, Deusmar é um cristão fervoroso, sabendo hastear sua personalidade como modelo para esta e futuras gerações. Ao receber a Medalha do Mérito Industrial Fiec para compor com as demais comendas já recebidas, verá suas mãos abençoadas pela força do trabalho e a preservação do amor à vida.

RICARDO CAVALCANTE, presidente da Fiec, não nega que a festa da próxima quinta-feira, 9, marcando o Dia da Indústria com a entrega de Medalhas do Mérito Industrial para Aline Telles, Cristiano Peixoto Maia, Roberto Pessoa, Mário Araripe, Lourival Assunção e Deusmar Queirós, significa todo o reconhecimento da entidade àqueles que realizam grandes projetos em prol de um Ceará mais desenvolvido. Estamos juntos com estes agraciados querendo fazer o que o mundo todo faz: a indústria desenhando o seu caminho, solicitando ao governo apoio para o empresário desenvolver progresso, renda, emprego e a qualificação das pessoas, melhorando as condições de vida e de trabalho de cada um.

No último sábado, 4 de maio, o Cineteatro São Luiz foi cenário da reunião da Academia Cearense de Cinema. Sob a gestão do presidente Regis Frota e do vice-presidente Magno Ponte, o evento começou com a exibição do documentário "Nirez Eterno", seguido por um debate com os realizadores. Em seguida, foi lançado o livro "Cinema: arte e sonho", a primeira publicação da ACC. Com um olhar eclético, o livro busca contemplar diversas cinematografias, desde o cinema americano e europeu até a produção cearense, explorando diversos gêneros como comédia, western, drama e musicais. Os artigos inspirados de acadêmicos e colaboradores cinéfilos refletem a paixão pela sétima arte, reconhecendo o cinema como uma arte atemporal e rica em história, desde o cinema mudo até análises de filmes recentes, com sensibilidade e propriedade.

O casamento de Filipe Dummar de Azevedo e Sueleny Caetano Barros, realizado na noite de sábado, na Igreja do Cristo Rei, tendo como celebrante o padre Sales, destacou uma das mais belas cerimônias dominada pela beleza e as declarações de amor dos noivos. Filipe tornou-se um verdadeiro poeta ao descrever aquela que escolheu para "me fazer mais feliz e melhor". Nossa Senhora esteve presente com sua chegada pelos braços das mães Luciana (em belo vestido assinado pela tia Eliana Macedo) e Maria Helena, emocionando a todos, assim como o repertório de músicas religiosas, mantendo a liturgia do sacramento de bênçãos. O quesito musical, selecionado pelos nubentes, tornou inesquecível muitos momentos: o noivo adentrou ao templo com "Estar em Tuas Mãos", enquanto a noiva sozinha, sorridente e elegante, garantiu o encantamento da Marcha Nupcial, seguindo-se o Salmo 127. Na troca de alianças, veio "Ave Maria" e, na hora da comunhão, "O Céu se Abre", louvando-se neste repertório religioso a peça musical "Consagração à Nossa Senhora", acompanhada pelos presentes, e "Jesus Cristo". O cortejo das crianças completou a singeleza do ritual com seus sininhos, flores e alianças.

A recepção oferecida pelos nubentes no Buffet La Maison, bem projetado e administrado por Isabela Fiúza, contou com a marca do cerimonial da Celebre Eventos, leia-se Roberto Alves. Levando a assinatura de Branca Mourão, o La Maison foi lindamente decorado, cobrindo-se de flores brancas, luzes e velas acesas. Assim, as passarelas e mesas, o salão de danças e demais espaços receberam as nuances harmoniosas da beleza, acompanhando o prazer dos noivos e os olhares de admiração de todos. Entre todas as áreas livres, fluxo dos convidados, atraídos pelos cardápios servidos, buffets de raras e saborosas iguarias, mesas do bolo e dos doces, além dos balcões de bebidas finas e coquetéis diversos. Uma noite prestigiada pelos amigos, sintonizados com a organização de uma linda festa, revelando, entre linguagens diversas, a luminosidade de uma união celebrada na orquestração do belo, da alegria e da amorosidade.

 

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