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Só são promessas recursos para Santa Casa ?
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A jornalista, poeta e escritora Lêda Maria escreve sobre política, cultura e sociedade. É autora de duas edições do livro ''Memória Gastronômica das Famílias Cearenses'' e participante de várias antologias nacionais e internacionais, como ''A Literatura das Mulheres da Floresta'' e ''Assim Escrevem as Brasileiras''.

Lêda Maria comportamento

Só são promessas recursos para Santa Casa ?

O mês de abril chegou e aquela garantia do Ministério da Saúde para salvar a Santa Casa de Misericórdia, registrada, ano passado, ocupando inclusive manchetes dos jornais, prometendo a liberação de suas dotações , via Prefeitura de Fortaleza e Governo do Ceará, passou a ser promessa para boi dormir, como diz o adágio popular. O hospital centenário, onde a população pobre tem acesso para tratar suas doenças, muitas inclusive na relação de doenças graves, permanece em sério risco de fechar suas portas, onde as dívidas se acumulam, os médicos, enfermeiros, auxiliares já estão saindo.

Os equipamentos paralisados, leitos prontos, mas vazios pois a Santa Casa não tem mais condição de receber os necessitados. O provedor Vladimir Spinelli, mais uma vez, destaca a gravíssima situação daquele hospital centenário, lembrando que em setembro de 2024 no encontro da esperança com o Ministério da Saúde ficou acertado o apoio, através da cobertura financeira do déficit mensal de 3 milhões e 200 mil reais, e aprovada também – via comitê biparti-te- liberação de 38 milhões e 400 mil. Em fevereiro, para surpresa da direção da Santa Casa veio a comunicação que os acertos anteriores de locação de recursos teriam que ser novamente, discutidos para aprovação. Assim, finalizou Spinelli recebemos, do projeto idealizado em setembro pelo MS apenas 9 milhões e meio que não foram absolutamente, suficientes para reduzir a crise financeira que vive a Santa Casa.

MOLDURAS

Joyce Cavalcante, presidente da Rebra, com a antologia da Rede Brasileira de Escritoras, intitulada de “A coragem de criar das escritoras brasileiras”

Bienal Internacional do Livro continua no Centro de Eventos atraindo publico de todas as idades, credos e escolaridade, mantendo ali contatos com escritores, artistas e livreiros, podendo comprar livros a preços de banana e assistir lançamentos espetaculares. Próximo dia 11, sexta-feira, às 15 horas acontece o lançamento da antologia da Rede Brasileira de Escritoras, intitulada- “A coragem de criar das escritoras brasileiras”. Para o evento está em Fortaleza Joyce Cavalcante presidente da Rebra. O evento acontece no estande 91, da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza, a onde Angelica Sampaio presidente e muitos acadêmicos vão estar.

Joyce Cavalcante e o editor João Ricardo Scortecci de Paula(Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Joyce Cavalcante e o editor João Ricardo Scortecci de Paula

ALCINO BRASIL, ESCRITOR E integrante da Academia Fortalezense de Letras está expondo no Espaço Natercia Campos, na Bienal Internacional do Livro, 3 livros valiosos: Ratanabá, a cidade perfeita; A Romaria e Diário de Um Soldado.

A Antologia Sol das Letras, da Editora Sol Literário teve lançamento dos mais importantes na XV Bienal Internacional do Livro do Estado do Ceará, último sábado. Com curadoria e organização da editora Angélica Sampaio, os integrantes da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza, Amlef e de outras unidades prestigiaram e de posse da publicação confirmaram a beleza dos muitos textos ali publicados. Só aplausos!

A Casa Vida & Arte é uma das maiores atrações da Bienal. Integrando as comemorações dos 40 anos da Fundação Demócrito Rocha, o belo espaço de 55 mts2 oferece 192 títulos expostos, programações atraentes via O Povo Mais e Caderno Vida & Arte, rodas de conversa em torno das ações femininas no jornalismo como a Mulher participante do Esporte; Núcleos Sociais e outras novidades.

Ana Márcia Diógenes jornalista e escritora faz na bienal o lançamento de seu novo livro “Caso porque te amo, mato porque me amo”. Ela informa que esse é um poema narrativo todo ilustrado contando a história de uma mulher que vive relacionamentos abusivos, e sabe encontrar um jeito peculiar de se manter viva. Dia 12 Márcia entrega o livro, ás 17 horas, no estande da Expressão Gráfica. E dia 11, às 15h30 na Praça de Lançamentos Emília Freitas.

A vida e o legado de Dr. Waldemar Alcântara, uma das pessoas mais influentes da história política e da saúde pública do Ceará, são retratados no livro "Dr. Waldemar Alcântara: o médico e o político na memória social", escrito por Gisafran Mota Jucá. A obra analisa a trajetória de Alcântara, destacando a relevância de suas ações no contexto histórico e nos dias atuais, refletindo sobre os desafios e contrastes que marcaram sua vida. Com a presença da comunidade médica e acadêmica, amigos e familiares, o lançamento será no dia 12 de abril, data de nascimento de Waldemar Alcântara, às 11h, no Clube Náutico Atlético Cearense. Leva a participação do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), Fundação Waldemar de Alcântara, e a venda dos exemplares será em favor da Casa Vida.

PASSARELA

A ABERTURA da Bienal Internacional do Livro , evento que mantém no Centro de Eventos multidão de todas as idades, credos, escolaridade, além de 200 toneladas de livros sendo vendidos e lançados, e a previsão de 500mil visitantes, foi atraente e original. Ao lado dos discursos relâmpagos do governador Elmano de Freitas, prefeito Evandro Leitão, presidente da Assembleia Legislativa Romeu Aldigueri, secretário de Formação e Cultura do Ministério da Cultura Fabiano Piúba, ali representando a ministra Margarete Menezes, ressaltando a construção do plano nacional Livro e Leitura, também falaram para a platéia heterogênea a secretária de Cultura do Ceará, Luisa Cela, estrela luminosa na realização do grande evento, mais o deputado e futuro senador José Guimarães destacando o grande impacto da bienal para a economia do livro e a celebração da cultura, do saber, da vida e da democracia.

A segunda parte do programa constou da apresentação de um coral da Escola Indígena Jenipapo Canindé, de Aquiraz, ponto alto da noite de sábado já que as crianças cantaram a história dos ancestrais, da natureza e dos símbolos das divindades, destacando o encantamento de cada peça. Elas foram acompanhadas NO VIOLÃO E REGIDAS POR Antonio Aramis, professor da Tapera das Artes, um importante centro de educação ARTISTICA.

Coral da Escola Indígena Jenipapo-Kanindé(Foto: JoaoFilho Tavares)
Foto: JoaoFilho Tavares Coral da Escola Indígena Jenipapo-Kanindé

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