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Desastrosa e vergonhosa: arbitragem minou qualquer chance do Ceará diante do Goiás
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Lucas Mota é repórter de Esportes de O POVO. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

Desastrosa e vergonhosa: arbitragem minou qualquer chance do Ceará diante do Goiás

A derrota por 2 a 1 para o Goiás não foi apenas mais um revés na luta pelo G-4 da Série B, mas uma clara demonstração de como decisões desastrosas podem prejudicar o esforço de uma equipe dentro de campo
Wagner do Nascimento Magalhães foi responsável pela desastrosa arbitragem de campo da partida entre Goiás e Ceará na Série B (Foto: CBF)
Foto: CBF Wagner do Nascimento Magalhães foi responsável pela desastrosa arbitragem de campo da partida entre Goiás e Ceará na Série B

O Ceará viu sua sequência invicta de quatro jogos ser interrompida por uma arbitragem que expôs o abismo de qualidade e critério no futebol brasileiro. A derrota por 2 a 1 para o Goiás não foi apenas mais um revés na luta pelo G-4 da Série B, mas uma clara demonstração de como decisões desastrosas podem prejudicar o esforço de uma equipe dentro de campo.

O resultado da partida foi completamente contaminado pela atuação vergonhosa do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães-RJ, juntamente com a equipe do VAR, comandada por Thiago Duarte Peixoto-SP. A condução da trupe do apito beira ao absurdo.

Dois lances capitais, que culminaram nos pênaltis convertidos pelo goleiro Tadeu, mancharam o que poderia ter sido uma partida justa. Fora os erros cruciais de arbitragem, a equipe cearense foi competitiva, dificultou para os donos da casa e deveria ter saído de campo com no mínimo um ponto do empate.

No primeiro lance, a marcação de pênalti por toque de mão de Lourenço foi, no mínimo, questionável. Em um cenário onde a arbitragem brasileira já é amplamente criticada pela falta de uniformidade nos critérios, essa decisão só reforça a sensação de que o apito tem sido guiado mais por interpretações pessoais do que pelas regras "claras" do jogo.

Entretanto, o mais gritante foi o que veio a seguir. Na cobrança do primeiro pênalti, Tadeu deu dois toques na bola, algo que qualquer leigo em futebol poderia identificar. E o que fez o VAR? Nada. Com toda a tecnologia à disposição e em um ambiente sem a pressão do campo, a cabine de arbitragem falhou miseravelmente em cumprir seu papel. Se o propósito do VAR é corrigir erros claros e evidentes, o que foi visto em Goiânia foi um total fracasso dessa premissa.

Como se não bastasse, o golpe final veio nos acréscimos do segundo tempo. Uma disputa de bola entre Galhardo e David Ricardo resultou em um pênalti para o Goiás, mas antes disso, Jean Irmer, do Ceará, foi claramente derrubado em uma falta ignorada no início da jogada. Mais uma vez, o VAR optou pelo silêncio, selando o destino do jogo e do Ceará, que saiu de campo com uma derrota amarga e injusta.

Além dos erros crassos que mudaram o rumo da partida, a condução confusa do jogo pela arbitragem apenas ampliou o sentimento de revolta. Não se trata apenas de uma noite infeliz, mas de um problema sistêmico que precisa ser urgentemente revisto. Erros como esses não podem continuar a ser tratados como acidentes de percurso.

É preciso responsabilização. Wagner do Nascimento Magalhães e Thiago Duarte Peixoto precisam ser punidos, caso o futebol brasileiro queira trilhar um caminho de maior seriedade e profissionalismo.

A derrota do Ceará em Goiânia não foi apenas um placar desfavorável, foi um símbolo de tudo o que há de errado na arbitragem do nosso futebol.

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