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Erro escandaloso da arbitragem impede vitória do Fortaleza na Argentina
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Lucas Mota é repórter de Esportes de O POVO. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

Erro escandaloso da arbitragem impede vitória do Fortaleza na Argentina

Apesar da escandalosa decisão dos apitadores, o resultado conquistado pelo Fortaleza na Argentina é bom. O time cearense é o favorito para o confronto da volta na Arena Castelão, onde o Tricolor está invicto em sua campanha na Série A
Árbitro venezuelano Alexis Herrera ignorou falta clara em Pedro Augusto e validou gol de empate do Rosario Central diante do Fortaleza (Foto: Matheus Amorim / Fortaleza EC)
Foto: Matheus Amorim / Fortaleza EC Árbitro venezuelano Alexis Herrera ignorou falta clara em Pedro Augusto e validou gol de empate do Rosario Central diante do Fortaleza

O Fortaleza foi prejudicado pela arbitragem no empate em 1 a 1 com o Rosario Central, no Gigante de Arroyito, em Rosário-ARG, no jogo de ida das oitavas de final da Sul-Americana. O gol marcado pelos argentinos, que igualou o placar ainda no primeiro tempo, é um erro absurdo do árbitro venezuelano Alexis Herrera e respaldado pelo VAR comandado pelo peruano Joel Alarcon.

Apesar da escandalosa decisão dos apitadores, o resultado conquistado pelo Fortaleza na Argentina é bom. O time cearense é o favorito para o confronto da volta na Arena Castelão, onde o Tricolor está invicto em sua campanha na Série A do Campeonato Brasileiro. Mas fica o sentimento de que poderia ter sido ainda melhor, não fosse a participação decisiva da arbitragem.

A partida começou de forma promissora para o Leão. Com apenas dois minutos, Marinho, em uma cobrança de falta magistral, abriu o placar e fez lembrar o famoso gol de Ronaldinho Gaúcho contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 2002.

Mas a euforia pelo golaço durou pouco, sendo rapidamente ofuscada por uma sequência de erros que culminaram no empate do time argentino.

Quatro minutos depois da abertura do placar, o Rosario empatou a partida em gol de Sández, que aproveitou um desvio na área após cobrança de escanteio.

Entretanto, antes de a bola chegar até o lateral-esquerdo do Rosario, o zagueiro Quintana claramente atropelou Pedro Augusto dentro da área, empurrando-o de forma acintosa. A falta, flagrante, foi ignorada pelo árbitro venezuelano Alexis Herrera, que tinha total visibilidade do lance. O VAR teve a chance de corrigir o erro, mas, inacreditavelmente, manteve a decisão de campo, validando o gol de Sández.

Esse lance é um reflexo da condução desastrosa da arbitragem durante toda a partida. Além da falha crucial no gol, Herrera distribuiu cartões de forma duvidosa e contribuiu para o aumento da tensão entre os jogadores, prejudicando o espetáculo. Um jogo que deveria ser decidido dentro das quatro linhas foi influenciado diretamente por erro humano, manchando o confronto.

O Fortaleza mostrou um bom desempenho de forma geral e competiu nos 90 minutos. O técnico Vojvoda armou um time forte fisicamente, focado no contra-ataque, mas que pecou nas conclusões das jogadas. Pochettino e Kayzer tiveram atuações apagadas. O melhor em campo foi Pedro Augusto, peça fundamental no combate defensivo.

O alerta para o jogo da volta fica sobre a bola aérea defensiva. A zaga tricolor mostrou vulnerabilidades que precisam ser corrigidas para evitar surpresas no Castelão.

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