Empate amargo: Ceará perde chance de embalar após Clássico-Rei
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Empate amargo: Ceará perde chance de embalar após Clássico-Rei
O empate dentro de casa tem um sabor amargo, principalmente porque o Vovô dominou o adversário, mas não foi eficiente
Foto: Stephan Eilert/Ceará SC
Ceará empatou com o Confiança em 1 a 1 no Castelão
Vencer um Clássico-Rei da forma como o Ceará bateu o Fortaleza e, no jogo seguinte, com Léo Condé utilizando o time titular, empatar com o Confiança, é decepcionante, ainda mais por se tratar de uma partida em casa, no Castelão. No fim da rodada, o Alvinegro se manteve dentro do G-4 do grupo B da Copa do Nordeste, mas perdeu uma grande chance de abrir uma vantagem dentro da zona de classificação. De nove pontos disputados em três jogos, o Vovô só alcançou quatro.
É um balde de água fria na empolgação do torcedor. Isso porque o Ceará deixou pelo o caminho a oportunidade de superar o Confiança no Castelão, engatar a 15ª vitória seguida em solo cearense, fortalecendo o elo com a torcida e elevando ainda mais a moral da equipe. O empate dentro de casa tem um sabor amargo, principalmente porque o Vovô dominou o adversário, mas não foi eficiente.
No primeiro tempo, o time do Porangabuçu controlou o jogo na maior parte dos 45 minutos, no entanto, foi para o intervalo com a desvantagem de 1 a 0 no placar. Já na reta final da etapa inicial, o meio Luiz Otávio, do Confiança, arriscou de fora da área e contou com um desvio no zagueiro Marlon para superar o goleiro Bruno Ferreira.
É aquele ditado: quem não faz, leva. O Ceará rondou bastante a área do Confiança, mas teve dificuldade de infiltração. Por isso, buscou muitos chutes de fora da área. Na melhor chance, a partir de uma bobeada da zaga da equipe sergipana, Aylon, cara a cara com o goleiro, desperdiçou.
No segundo tempo, o Ceará seguiu dominante. Aylon se redimiu e empatou no início da etapa final numa jogada trabalhada, que teve participação de Richardson e Fabiano. A virada ficou muito próxima nos pés de Mugni. O camisa 10, que foi um dos destaques da equipe, teve chance sem goleiro, mas finalizou em cima dos defensores do Confiança. O escrete preto e branco continuou martelando, porém sem sucesso.
Detalhes. Aylon lutou bastante, é um jogador que pode ser muito útil ao longo da temporada, mas ele está quebrando um galho como 9. É preciso entender este contexto antes de crucificar o atleta. Dito isso, foi um jogo que evidenciou mais uma vez a necessidade da contratação de um centroavante.
Sobre as caras novas, Martinez estreou, jogou cerca de 15 minutos e deixou boa impressão. O argentino foi acionado algumas vezes pela ponta direita, buscou o drible e criou uma jogada perigosa. Já Rômulo teve participação tímida coletivamente, mas colocou uma bola no travessão nos acréscimos.
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