Fortaleza é hoje um time vulnerável e desorganizado
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Fortaleza é hoje um time vulnerável e desorganizado
Desta vez, o Fortaleza perdeu para o Vitória de virada por 2 a 1, placar que se repetiu diante de Ceará e Altos, e somou o terceiro revés consecutivo
Foto: BAGGIO RODRIGUES/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
João Ricardo (primeiro plano) lamenta gol do Vitória no Castelão
O momento do Fortaleza é péssimo. Três derrotas seguidas escancaram os problemas enfrentados pela equipe atualmente. Não existe "o culpado". A fase delicada passa pelo coletivo, impactando desde a diretoria até os jogadores.
A nova decepção aconteceu na noite desta quarta-feira, 19, numa Arena Castelão esvaziada. Em parte pelo horário indigesto de 21h30min, mas também pelo atual cenário da equipe, que não transmite confiança alguma aos seus torcedores.
Desta vez, o Fortaleza perdeu para o Vitória de virada por 2 a 1, placar que se repetiu diante de Ceará e Altos, e somou o terceiro revés consecutivo. O segundo tempo foi marcado por desorganização, desatenção e erros cruciais, que custaram o resultado positivo para o Leão do Pici.
O período de mais de uma semana sem jogos apenas para treinar parece não ter sido suficiente para Vojvoda ajustar a equipe. Em campo, não houve evolução. O Tricolor voltou a apresentar erros já vistos nas derrotas anteriores. O time segue vulnerável e inseguro defensivamente, além de pouco eficiente no ataque.
Lucero, alvo de críticas por atuações sem brilho, fez um golaço no primeiro tempo, premiando um Fortaleza que foi superior nos 45 minutos iniciais. Antes de balançar as redes aos 39, Mancuso, duas vezes, e Breno Lopes já haviam levado perigo à meta do rival baiano.
A ruína do Tricolor veio na segunda etapa. Zé Welison, que fazia uma boa partida, errou na saída de bola. O Vitória agiu rápido. Mosquito driblou Gastón Ávila com facilidade e empatou. O gol da virada, marcado por Baralhas, também contou com bobeada de Bruno Pacheco.
O segundo tento levanta ainda a discussão sobre João Ricardo. Melhor goleiro da Série A em 2024 na minha opinião, ele não tem passado confiança neste início de temporada e levou um gol defensável no chute rasteiro de Baralhas, de fora da área. Diante de Altos e Ceará, o arqueiro também falhou.
Outro ponto crítico foi que Vojvoda mexeu mal. A saída de Zé para a entrada de Pochettino deixou a equipe ainda mais exposta. Peças importantes da criação, como Pol Fernández e Calebe, foram mal. Para piorar, David Luiz saiu sentindo dores musculares.
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