Ceará domina, sofre, mas avança nos pênaltis e ganha moral para o Clássico-Rei
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Ceará domina, sofre, mas avança nos pênaltis e ganha moral para o Clássico-Rei
Diante do contexto do jogo e da classificação conquistada com emoção, o Ceará se enche de confiança e vai com a moral elevada para encarar o Fortaleza
Foto: FCO FONTENEL/O POVO
Pedro Raul marcou um dos gols do Ceará diante do Confiança na Copa do Brasil
No final, o alívio e a classificação emocionante nos pênaltis. A verdade é que o Ceará não merecia ser eliminado pelo que apresentou diante do Confiança. Perdeu muitos gols? Sim, e esteve perto de ser penalizado por isso. Mas a equipe dominou o adversário durante os 90 minutos, pressionou o jogo inteiro. Só que a bola insistia em não entrar: chute travado, bola na trave, defesas do goleiro. E quanto mais o relógio avançava, maior era o nervosismo alvinegro. No roteiro da tensão, o Ceará percorreu todos os caminhos e terminou com um final feliz.
O gol do Confiança logo no início trouxe ansiedade ao Vovô. O time sergipano abriu o placar após uma bobeada do sistema defensivo alvinegro. O segundo gol saiu em uma cobrança de falta que desviou na barreira e tirou Bruno Ferreira da jogada.
Mesmo assim, o Ceará criava chances o tempo todo, encurralava o Confiança, mas se precipitava nas finalizações, parecendo querer resolver de qualquer jeito. E, dessa forma, a bola não entrava. Ainda assim, o time comandado por Léo Condé poderia ter ido para o intervalo pelo menos com o empate, não fossem as chances desperdiçadas.
Na segunda etapa, o Ceará ficou ainda mais agressivo com as mudanças de Condé. Destaco a entrada de Fernando Sobral no lugar do tímido Lourenço. Sobral foi muito bem e ainda converteu seu pênalti no momento decisivo. Rômulo também agregou ao sair do banco – se eu fosse Condé, pensaria nele como titular ao lado de Mugni para o Clássico-Rei.
Quem também entrou muito bem foi Galeano, dando profundidade pelo lado do campo. Não só pelo gol salvador, mas pelo conjunto da obra, merece os elogios.
E Pedro Raul? Teve muito torcedor torcendo o nariz para sua contratação, mas ele faz um excelente início pelo Ceará. Fez o primeiro gol de cabeça, gol de matador. São quatro jogos e quatro gols com a camisa alvinegra.
Nos pênaltis, o Ceará foi extremamente competente, algo que há muito tempo não se via: 100% de aproveitamento nas cobranças. E ainda contou com Bruno Ferreira brilhando, pegando dois penais.
Diante do contexto do jogo e da classificação conquistada com emoção, o Ceará se enche de confiança e vai com a moral elevada para encarar o Fortaleza no primeiro jogo da final do Cearense.
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