Ceará vence na força defensiva e amplia tabu contra o Fortaleza na final do Estadual
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Ceará vence na força defensiva e amplia tabu contra o Fortaleza na final do Estadual
Em um jogo de forte marcação, as defesas foram protagonistas, resultando em uma partida de raras chances claras e pouca emoção
Foto: AURÉLIO ALVES
Fabiano Souza e Emanuel Martínez disputam bola no Clássico-Rei
Em um Clássico-Rei de poucos espaços para jogar, o Ceará largou na frente na final do Campeonato Cearense ao vencer o Fortaleza por 1 a 0, com gol de Fernando Sobral, de pênalti. Em um jogo de forte marcação, as defesas foram protagonistas, resultando em uma partida de raras chances claras e pouca emoção. Com o triunfo, o Vovô segue invicto contra o Fortaleza em 2025 e mantém o tabu de quase dois anos sem perder para o maior rival.
E como se costuma dizer, clássico é decidido nos detalhes. Neste primeiro duelo da decisão estadual, não foi diferente. Gastón Ávila, que vinha tendo uma ótima atuação, atropelou Galeano dentro da área. O árbitro acertou ao marcar a penalidade que definiu o placar.
Sem a bola, os dois times adotaram posturas semelhantes: linhas mais baixas, muita disputa no meio-campo, marcação dobrada e defesas levando a melhor na disputa da segunda bola. Quem poderia fazer a diferença quebrando essas barreiras defensivas ficou devendo.
No Ceará, Aylon, Fernandinho e Mugni não conseguiram ser efetivos. No Fortaleza, Breno Lopes, Marinho e Martínez também tiveram desempenho discreto. Pedro Raul e Lucero, os "homens gols" de cada time, não tiveram nenhuma chance para balançar as redes.
No setor defensivo alvinegro, Willian Machado e Matheus Bahia foram soberanos na marcação. À frente da zaga, Fernando Sobral e Dieguinho garantiram segurança, repetindo a estratégia bem-sucedida do primeiro Clássico-Rei de 2025.
Pelo lado tricolor, até sofrer o gol que desestabilizou a equipe emocional e taticamente, David Luiz e Gastón Ávila faziam boa partida, assim como o meio-campo combativo liderado por Sasha. No entanto, após o gol, o Leão, que tinha mais volume ofensivo no segundo tempo, perdeu o controle do jogo e ainda teve a infantil expulsão de Pol Fernández.
Na batalha das pranchetas, Léo Condé saiu vencedor mais uma vez diante de Vojvoda, mantendo 100% de aproveitamento contra o treinador argentino. Suas mudanças, ao contrário das de Vojvoda, surtiram efeito na segunda etapa, com destaque para as entradas de Galeano e Rômulo.
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