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Empate no sufoco e crise nos bastidores: o momento tenso do Fortaleza
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

Empate no sufoco e crise nos bastidores: o momento tenso do Fortaleza

O prejuízo só não foi maior porque João Ricardo fez defesas importantes em chances claras do adversário — além da bendita trave, que salvou o Fortaleza em pelo menos três ocasiões
Lucas Sasha em partida contra o Mirassol pela Série A 2025 (Foto:  Mateus Lotif / Fortaleza EC)
Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC Lucas Sasha em partida contra o Mirassol pela Série A 2025

O empate diante do Mirassol tem um sabor muito amargo para o Fortaleza. Primeiro, pelo que foi o jogo. O Tricolor, com uma estratégia extremamente conservadora, abriu o placar com um golaço de Martínez, em um primeiro tempo de raríssimas chances de gol. No segundo tempo, só deu Mirassol. De tanto martelar, o time paulista empatou nos acréscimos.

O prejuízo só não foi maior porque João Ricardo fez defesas importantes em chances claras do adversário — além da bendita trave, que salvou o Fortaleza em pelo menos duas ocasiões na segunda etapa.

O gosto amargo do empate também se justifica pelo contexto turbulento que o clube vive fora de campo: bastidores agitados após as saídas de Alex Santiago e Bruno Costa, desempenho ruim e resultados preocupantes. Nos últimos 13 jogos, apenas três vitórias.

A vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, na estreia da Série A, chegou a acender uma esperança de reviravolta. Mas, ao que tudo indica, foi um ponto fora da curva — quase um acaso.

A cada partida, a situação do Fortaleza se agrava. Contra o Mirassol, Vojvoda voltou a mexer no esquema tático: retornou ao 4-3-3, com uma postura fechada e aposta no contra-ataque. Nos 45 minutos iniciais, a estratégia funcionou. O Tricolor se expôs pouco e foi eficiente ao atacar.

Na segunda etapa, porém, o Mirassol voltou a dominar a posse de bola — desta vez, com mais agressividade e contundência. O time paulista encontrou brechas e foi empurrando o Leão para as cordas. A pressão foi grande até o gol de empate, marcado por Cristian. Um empate merecido dos donos da casa, que foram superiores no duelo.

Com a confiança abalada, o Fortaleza já encara uma verdadeira decisão na próxima quinta-feira, contra o Colo-Colo, pela Conmebol Libertadores.

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