Fortaleza cobra chip na bola e melhorias no VAR à CBF após polêmica contra o Sport
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Fortaleza cobra chip na bola e melhorias no VAR à CBF após polêmica contra o Sport
Entre os requerimentos, o clube pediu a implementação "de forma urgente" do chip na bola para detecção automática de gols, conforme apuração exclusiva da coluna
Foto: Divulgação/CBF
A CBF divulgou neste domingo, 27, as imagens do VAR do gol anulado do Fortaleza diante do Sport.
O Fortaleza entregou nesta segunda-feira, 28, uma representação formal à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após se sentir prejudicado pela atuação da arbitragem no empate sem gols com o Sport, pela Série A. Entre os requerimentos, o clube pediu a implementação "de forma urgente" do chip na bola para detecção automática de gols, conforme apuração exclusiva da coluna.
Outro ponto solicitado pelo Fortaleza é a utilização de câmeras com melhor resolução para dar maior precisão à interpretação de lances duvidosos. Um dos problemas apontados na condução do VAR durante a partida, no momento da checagem do gol marcado por Yago Pikachu, foi justamente a qualidade das imagens captadas.
Na gravação de oito minutos divulgada pela CBF, que mostra a comunicação entre a cabine do VAR, comandada por Rodolpho Toski, e o árbitro de campo, Matheus Candançan, a baixa resolução é discutida. "Quanto mais zoom, mais borrado vai ficar", diz um dos membros da equipe de arbitragem de vídeo.
Fortaleza pede análise da arbitragem e padronização da linha do gol
No documento entregue à CBF, o Fortaleza também solicita que a Comissão de Arbitragem analise o desalinhamento da câmera da linha do gol observado na partida, além de determinar a padronização no posicionamento da chamada "goal line". O clube cearense ressalta que a atuação da arbitragem no Recife causou prejuízos à equipe. Caso tivesse vencido o rival pernambucano, o Leão do Pici alcançaria os 9 pontos, igualando a pontuação do G-6.
Outro pedido do Tricolor é que a empresa responsável pela operação das câmeras do VAR seja obrigada a enviar à CBF, antes do início das partidas, registros de testes práticos, simulando situações de dúvida sobre a entrada ou não da bola no gol.
Por fim, o Fortaleza solicita que seja analisada a divergência de interpretações entre o VAR, Rodolpho Toski, e os árbitros assistentes de vídeo (AVAR), Herman Brumel e Vinicius Gonçalves, durante a revisão do lance do gol de Yago Pikachu, que acabou sendo anulado.
No vídeo publicado pela CBF, é possível verificar que há discordância na cabine do VAR desde o início sobre a validação do gol. Os assistentes Herman Brumel e Vinicius Gonçalves acreditam em gol legal pelas diferentes imagens de captação do lance.
O chefe do VAR na partida, Rodolpho Toski, explica mais de uma vez que não consegue "ter 100% de clareza" sobre o lance, e convoca o árbitro Matheus Candançan para revisar a jogada no vídeo em campo.
Depois da revisão, Candançan resolve não validar o gol por avaliar o lance como inconclusivo pelas imagens disponíveis.
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