Logo O POVO+
Punhos de campeão
Foto de Lúcio Brasileiro
clique para exibir bio do colunista

Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Punhos de campeão

Tipo Opinião
Deusimar Lins, da roda seleta (Foto: acervo pessoal)
Foto: acervo pessoal Deusimar Lins, da roda seleta

Meter os peitos é uma expressão muito válida para o que muitas vezes ocorreu comigo no transcorrer da jornada e outras acontecências aquens, das quais, neste domingo, dou apenas parte reduzida, porém, pretendendo voltar.

Promover, no Líbano Brasileiro da Tibúrcio Cavalcante, única eleição, até hoje, de Miss Cearazinha, para garotas menores de oito anos, que ungiu Nívea Távora, filha de um dos nossos melhores deputados, Edilson.

Ter enfrentado no tênis Carlos Alberto Andrade, na única vez que pisei na quadra do Ideal.

Ter sido o primeiro jornalista a apoiar Tasso Jereissati, participando inclusive de algumas reuniões dominicais em casa do Sérgio Machado, na Santos Dumont.

Levar o prefeito Vicente Fialho pra conhecer o Balaio, sucessor do Sacha's, com Fernanda e Osvaldinho Studart.

Apresentar o vitorioso cearense Luiz Eduardo Campello, único recebedor, até hoje, da Medalha Castelo Branco, à condessa Pereira Carneiro, proprietária do Jornal do Brasil.

Entrevistar, na televisão, Zeedson Pontes, médico cearense que participou da mesa cirúrgica que operou presidente da França.

Presente ao Estádio Sarriá, que não existe mais, no dia em que o Brasil perdeu pra Itália, aquele time do Telê, de Falcão e Zico, que armou última Seleção que jogou que prestasse.

Em Ibiza, fui apresentado, pela primeira vez na vida, por meu amigo Tony Ripoll, ao topless, que no Brasil ainda era novidade nas praias.

Ser hóspede no Japão do maior hotel do mundo, New Otani, com setecentas habitações.

Enfrentar o treinador derrotado em 50, Flávio Costa, em Campina Grande, na Paraíba.

Fazer parte da mesa encabeçada pela maior vedete do Rio, Wanda Moreno, no baile de Sábado Gordo do Copacabana Palace.

Sentar à mesa liderada pelo grande Nelson Rodrigues na churrascaria do Leme, ao lado do Aécio de Borba, bicampeão do Ibope, Uirapuru e Dragão do Mar.

Haver participado da mais seleta roda de pife-pafe, a formada pela Lurdes Gentil, no Beco da Alegria, que só de médicos tinha quatro, Ossian de Aguiar, Lafi Lobo, Walter Machado, Deusimar Lins Cavalcante, os demais, José Martins, Bernardo Bichucher, Helena Aguiar, Lílian Lobo, Dante Vieira e, vezinha ou outra, Aristeu Holanda e Pedro Lazar.

Recebido, na Torre do Iracema, maior exibidor brasileiro, Luiz Severiano Ribeiro Júnior, que nada bebeu, porque não bebia, porém, curtiu um casquinho de lagosta, pela Rita Banqueteira.

Consecução da Medalha da Abolição para o grande empresário e cidadão Manuel Dias Branco.

Realização da primeira cerveja black-tie, na era de Jorge Parente no Papicu, trazendo de São Paulo cozinheiro, barmano e maître.

Aprovado no vestibular de Direito com dez na Oral de Latim e Português, só não sendo primeiro de turma por ter optado por Inglês, ao invés de Francês.

Foto do Lúcio Brasileiro

Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?