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Poucas... E algumas muito boas
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Poucas... E algumas muito boas

Tipo Opinião
Ibrahim me convidou para o jubileu  (Foto: acervo pessoal)
Foto: acervo pessoal Ibrahim me convidou para o jubileu

Haver apresentado no Cassino do Ideal, onde trabalhava como relações-públicas, um dos maiores cantores argentinos, Bienvenido Granda.

Ter abastecido bar do Náutico, que logo recebeu o excelente bebedor Delfim Netto, levado por Marcelo Linhares.

Criação do Gala dos Solteiros, tendo sido o primeiro e o segundo em casa do Paul Mattei, na Volta da Jurema.

Me confessando, no pátio da Arquidiocese, com dom Miguel Câmara enquanto padre lia o Breviário.

Apoiado por Jorge Parente, ter realizado no Papicu a primeira e única cerveja black-tie da sociedade cearense.

Haver criticado na coluna as meias brancas do grande prefeito Vicente Fialho, que respondeu imediatamente que se preocupava com a cidade inteira, e não com meia.

Haver obtido de Virgílio Távora, que pela segunda vez governava, o asfalto para o Cumbuco.

Ter recebido, na varanda fronteira da minha cabana, o grandioso Paulo Gracindo, que, entretanto, não emplacou em O Céu é o Limite, da Globo.

Ter concedido a Egídio Serpa entrevista para o Jornal do Brasil, então, o mais importante do Rio.

No jubileu do Ibrahim Sued, ter tido lugar na mesa do Ministro da Marinha e do Presidente do Banco do Brasil.

Ter almoçado no Real Astore, da Avenida Atlântida, com admiração maior, Jacinto de Thormes, presentes mais três cearenses, Humberto Barreto, Hermenegildo Sá Cavalcante e Antenor Barros Leal.

Ter sido único a dormir na Fazenda Canhotinho, que José Macêdo comprou do Eugênio Amaral, pai de Manoel Porto.

Reunido 50 senhoras da alta para única homenagem pra valer que dona Sara Gentil recebeu da sociedade cearense.

Ter trazido em primeira mão o Papa da Bossa Nova, João Gilberto, que apresentei no Country Club.

Haver batizado a Boate Meia-Noite, dos irmãos Ésio e Elísio Pinheiro, numa das grandes noites da mais alta sociedade.

Haver batizado de Panela, o restô térreo do Iracema Plaza, onde morava, quando a tendência era que fosse Tacho, com o quê não concordei.

Trazer para a Maraponga de Holanda oito embaixadores africanos e, ano seguinte, Medalhas de Ouro das Olimpíadas.

Convidado por Plácido Castelo para o Turismo estadual, e Adauto Bezerra, para o Cerimonial, em ambos os casos, não podendo, infelizmente, aceitar.

Presença no Estádio Sarriá, que hoje não tem mais, em Barcelona, para a derrota do Brasil frente à Itália, que acabou campeã, quando, em Copa do Mundo, foi a vez que apresentamos a melhor seleção, dirigida por Telê Santana.

 

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