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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

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Tipo Opinião
 Ibrahim me 
convidou pro Jubileu (Foto: acervo pessoal)
Foto: acervo pessoal Ibrahim me convidou pro Jubileu

Meti os peitos, como se diz, e só pode ter sido a coragem que me manteve vivo, lépido e fagueiro, por 70 anos.

Ainda de calças curtas, bater na porta da Gazeta de Luiz Campos, em busca de espaço infanto-juvenil.

Conseguir com Álvaro Oliveira, da Varig, uma passagem CG para ir conhecer o Rio de Janeiro, significava Grátis Condicional, que não dava direito a reserva, e, se o avião lotasse no caminho, sobrava direto.

Ocupar a Torre do Iracema Plaza, através do amigo Chico Philomeno.

Ainda não colunista, bater na porta de Manoel Porto, para conseguir ingresso pra estreia da Orquestra Feminina do Ideal, regida por Martha Rocha.

No jubileu de Ibrahim Sued, no Copacabana Palace, introduzir embaixador pró-cearense Hugo Gouthier ao ministro Maximiano da Fonseca, da Marinha de Guerra.

Estar ao lado de José Macêdo, quando ele recebia, no Pinto Martins, Charles Dauphinot Júnior, assessor econômico do presidente John Kennedy para América Latina.

Levar Beatriz Philomeno e outras elegantes para conhecer o Frifort, que assinalava uma nova era na comercialização da carne.

Pedir guarida a Aécio de Borba para trabalhar na Dragão do Mar de Moysés Pimentel e Blanchard Girão, na Rua Imperador.

Se hospedar no New Otani de Tóquio, que diziam ser o maior do mundo, com 700 quartos.

Receber no Cumbuco a Condessa Pereira Carneiro, proprietária do Jornal do Brasil.

Dançar com a cantora Eliana Pittman em meu programa sabadino da TV-Ceará, a Pioneira.

Comparecer ao gabinete do comandante da Décima Região, para liberar um grande amigo, que atravessava dias gradescos.

Fazer parte da mesa da vedete Wanda Moreno no baile de Sábado Gordo do Copacabana Palace.

Mal tendo deixado a menoridade, participar da mais seleta mesa de pife-pafe da cidade, a da amiga Lurdes Gentil, no Beco da Alegria, da Rua Tabajaras.

Sem o Governador saber, nem o homenageado, ter levado cardeal dom Aloísio Lorscheider para o jantar que Adauto ofereceu ao general Milton Tavares no Palácio da Abolição.

Ter participado da maior aventura da imprensa cearense em todos os tempos, O Jornal, do Bonaparte, que se dava o luxo de trazer todo dia uma página em inglês e outra em alemão.

Ter sido tesoureiro da Congregação Mariana do Cristo Rei do inesquecível padre Conceição.

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