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Devo, não nego (Capítulo II)
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Devo, não nego (Capítulo II)

Mais um episódio da lista a quem devo gratidão
Tipo Opinião
MARCÍLIA Tavares, na noite autografante (Foto: ACERVO PESSOAL)
Foto: ACERVO PESSOAL MARCÍLIA Tavares, na noite autografante

Ao causídico José Cardoso de Alencar, o pronunciamento de que eu era o colunista que mais agradava às mulheres, ensejando minha contratação para O Jornal do Bonaparte, que infelizmente só durou nove meses.

À Carola Picanço, que participou comigo de várias festas de caridade, quase todas em benefício do Patronato Nossa Senhora de Fátima, que amparava moças vindas do Interior, na Praça do Liceu.

Ao Aprígio Fernandes, que me empregou no Cassino do Ideal, para que eu pudesse sentar às mesas.

À preciosa amiga, que me brindou solenemente com um óleo do Di Cavalcanti.

Ao Egídio Serpa, que, numa peleia minha com a Assembleia Legislativa, me entrevistou para o Jornal do Brasil.

À dona Maria Macêdo, que enxugou minhas feridas na casa grande da Fazenda Canhotinho.

Ao saudoso Roberto Martins Rodrigues, que mandou rezar missa por mim na Capela de Santa Terezinha, por trás do Clube Líbano da Tibúrcio Cavalcante.

À Marcília Tavares, que chamou várias amigas minhas para um fim de tarde na sua casa do leste.

Ao Etevaldo Nogueira, que trabalhou para que eu assumisse as relações-públicas do BEC, onde já exercia oficiosamente.

À Nicinha Pinheiro, minha anfitriã incomparável em tantos carnavais na Fazenda Cedro.

Ao Edson Queiroz, que me pretendeu no jornal dele.

Ao Jorge Moreira da Rocha, marido de Zezé Albano, que me enviou a primeira carta de colunismo, assinando Maria Tereza de A.

Ao Júlio Coelho, que, mesmo sem me conhecer, pagou meu ingresso no jantar que os clubes elegantes ofereceram à Miss Brasil Emília Corrêa Lima.

Ao Luciano Girão, faqueiro com que pude abrir o Ugarte cumbucano.

À Beatriz Philomeno, por um missal de aniversário.

Ao José Macêdo, por haver permitido que Jorge Parente e eu promovêssemos primeira cerveja black-tie da história, que contou até mesmo com o presidente da Brahma, vindo especial de São Paulo.

À Lurdes Moreira, pelas bandejas de lichia, fruto vermelhinho que só dá em Pernambuco, para emoldurar um dos meus jantares na Torre do Iracema Plaza.

Ao Virgílio Távora, por ter empregado meu pai nos Correios e Telégrafos, onde ele se aposentou.

À Regina Sylvia Pires do Rio, Miss Maguari, uma contradança no Ugarte do Cumbuco.

Ao Zózimo Barrozo do Amaral, colunista que renovou a crônica, por ter me levado ao Maracanã.

Ao Aurélio Mota, por ter me devolvido o Ideal Clube.

À Yolanda Queiroz, por haver me mandado fotografia com as irmãs Dagmar e Zilmar e eu também, na casa da Osvaldo Cruz.

Ao Expedito Machado, ministro de Pasta importante, por ter pedido, em sua primeira viagem ao Ceará no cargo, para reunir seus antigos amigos para uma noitada na Boate Roof do San Pedro, único local possível na época (década de 70).

 

Foto do Lúcio Brasileiro

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