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Obras da criação (II)
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Obras da criação (II)

ALBANISA Sarasate batiza troféu da Aguanambi (Foto: acervo pessoal)
Foto: acervo pessoal ALBANISA Sarasate batiza troféu da Aguanambi

Ter trabalhado, pedindo votos aos presidentes dos sindicatos, alguns que eu nem conhecia, pela assunção do José Flávio Costa Lima ao comando da Federação das Indústrias.

Ter levado dom Aloísio Lorscheider para o jantar de Adauto Bezerra de despedidas do general Milton Tavares, sem que anfitrião e homenageado soubessem de nada.

Haver sugerido a Demócrito Dummar, que imediatamente assumiu, a criação da Medalha Albanisa Sarasate.

Ter recebido na calçada o governador Waldemar de Alcântara na inauguração do Escóssia-Barão, fazendo às vezes de Jório, que se atrasara.

Comparecer ao Quartel-General para conseguir a liberação do Frota Neto, e quando o comandante André Fernandes me perguntou como tinha tanta certeza que o jornalista não era comunista, incontinenti respondi: Ora, porque é meu amigo.

Haver assassinado Nadir Saboya no palco do José de Alencar, entre primeiro e segundo atos, de A Ratoeira.

Trazido o Papa da Bossa Nova, João Gilberto, para se apresentar no Country Club, na primeira vez que veio ao Ceará.

Entrevista com ex-presidente Ernesto Geisel, em seu pequeno apartamento carioca, por intermediação do meu particular amigo Humberto Esmeraldo

Por indução do jornalista Elísio Serra, saudado Nilton Santos, a Enciclopédia do Futebol, num clube do leste da cidade.

Ter saudado, no palco do Ideal, grandiosa Maristher Gentil, que, por iniciativa do presidente Amarílio Cavalcante, teve seu retrato aposto e reverenciado.

Ter criado, com apoio de amigas e também companheiros, a Ong Sorriso Colgate, que mensalmente distribui a mais de quinhentas crianças peças de higiene pessoal.

Ter sugerido ao Edson Queiroz, que ele incorporou na hora, o nome de Rubens Costa, que realizava fulgurante gestão no Banco do Nordeste, para a Sereia de Ouro.

Ter aposto na parede de Ivens e Consuelo Dias Branco uma Santa Ceia do pintor figurativo Francisco Matos.

Ter apresentado num bar cearense do Rio Aurélio Mota a Vinícius de Moraes, em madrugada imorredoura.

Voltaremos ao assunto, pois o tema de minhas artimanhas é, fora de qualquer dúvida, inesgotável.

Até qualquer outro domingo. Fé em Deus, pé na tábua e bola pra frente!

 

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