Marbênia Gonçalves Almeida Bastos é professora universitária de Bebidas e Harmonização. Tem Certificação na Wine & Spirit Education Trust. É Sommelière de Vinhos e Cerveja pela Associação Brasileira de Sommelier e Association de la Sommellerie Internationale – ASI. É Sommelière de Chá pelo Instituto CHÁ. Sommelière de diversas Confrarias de Bebidas, em Fortaleza
Foto: Panelinha/Divulgação
Caipinha clássica de limão
A cachaça desperta o interesse dos consumidores não só por seus sabores autênticos e tradicionais, mas também por sua versatilidade e seu uso na coquetelaria brasileira como um ingrediente bastante apreciado.
Existem consumidores que preferem uma bebida mais frutada e refrescante. E para esse público os mixologistas criam vários drinques.
A caipirinha é, sem dúvidas, o drinque mais emblemático feito com cachaça. Originária do Brasil, sua receita clássica é simples, mas exige precisão para alcançar o equilíbrio perfeito. E desde 1984, essa receita está disponível no International Bartenders Association (IBA), um dos catálogos mais consolidados da coquetelaria mundial, que ajudou na propagação da cachaça no exterior.
A receita clássica da caipirinha é composta por cachaça, limão, açúcar e gelo. A seleção da cachaça é crucial, uma vez que sua qualidade e o perfil de sabor podem elevar ou comprometer o resultado final. O limão, cortado em pedaços, deve ser macerado com o açúcar para liberar seus óleos essenciais e sucos, criando a base aromática e cítrica que define o drinque. O gelo é adicionado em seguida, juntamente com a cachaça, completando um drink refrescante e robusto.
Essa receita é uma das inúmeras possibilidades de sabor da caipirinha, que pode receber a adição de diversas frutas e é capaz de se adaptar e se complementar com uma ampla variedade de ingredientes.
Para aqueles que preferem uma caipirinha com mais frescor e leveza, a cachaça que não passa por madeira é a ideal, pois possui um sabor vibrante, geralmente com notas de cana-de-açúcar, frutas tropicais e um leve toque herbáceo. Na caipirinha, essas características se destacam, criando uma bebida leve e bem fresca.
A Cachaça Mineiriana Clássica vai muito bem com drinques. É macia e saborosa. Produzida em Apoena nas terras de Itabira, em Minas Gerais, é armazenada em tonéis de inox e se caracteriza pelo frescor e aromas florais.
A cachaça que passa por barris de madeira apresenta sabores mais complexos, pode apresentar notas de especiarias e frutas. Na caipirinha, essa cachaça adiciona uma riqueza e profundidade de sabor, resultando em uma bebida mais robusta e encorpada.
A Cachaça Magnífica Tradicional Ipê é armazenada em barris de Ipê. É intensa, com aromas de frutas tropicais. E fica incrível para usar na caipirinha. É produzida em Vassouras, no Rio de Janeiro.
Escolher a cachaça certa pode transformar a caipirinha em uma experiência singular, refletindo a diversidade e a riqueza desse destilado brasileiro.
A caipirinha ganhou notoriedade mundial e foi registrada internacionalmente como o drinque típico do Brasil. A caipirinha foi oficialmente reconhecida pelo governo brasileiro como patrimônio cultural e gastronômico do país, reforçando sua identidade no cenário global. Esse reconhecimento ajudou a difundir a caipirinha em bares e restaurantes ao redor do mundo, onde é apreciada como uma representação autêntica da cultura brasileira.
Lembrando: Beber cachaça é um misto de prazer, amor próprio e elegância! Beba menos e beba melhor!
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página
e clique no sino para receber notificações.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.